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Título: Responsabilidade civil socioafetiva
Autor(es): FONSECA, Ágata Carolyni dos Santos Franco
OLIVEIRA, Ana Clara Correa de
SANTOS, Isabelly Faria dos
SILVA, Júlia Antúnes da
MELLO, Ludmilla Oliveira
REIS, Maéli Souza dos
Orientador(es): SANTOS, Ricieri Ramos dos
MAGALHÃES, Patrícia Campos
Tipo documental: Monografia
Palavras-chave: Família;Paternidade;Legislação
Data do documento: 3-Dez-2024
Editor: 068
Referência Bibliográfica: FONSECA, Ágata Carolyni dos Santos Franco; OLIVEIRA, Ana Clara Correa de; SANTOS, Isabelly Faria dos; SILVA, Júlia Antúnes da; MELLO, Ludmilla Oliveira; REIS, Maéli Souza dos. Responsabilidade civil socioafetiva. 2024. 30 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Técnico em Serviços Jurídicos Integrado ao Ensino Médio) – Etec João Gomes de Araújo, Pindamonhangaba, 2024.
Resumo: Este estudo investiga a evolução do conceito de família e o reconhecimento jurídico da paternidade socioafetiva, que surge em resposta à pluralidade de modelos familiares na sociedade contemporânea. Com o avanço das configurações familiares, a paternidade socioafetiva tem ganhado relevância, pois envolve não apenas os laços biológicos, mas também os afetivos, permitindo a formação de vínculos que vão além da tradicional relação sanguínea. O principal objetivo desta pesquisa é avaliar a importância do reconhecimento legal das responsabilidades inerentes à paternidade socioafetiva, especialmente considerando o aumento de famílias que se estruturam com base nesses laços afetivos. A pesquisa utiliza uma metodologia que combina a análise bibliográfica com dados quantitativos, e ressalta a necessidade de uma legislação específica para suprir as lacunas jurídicas que surgem com as novas formas de filiação. Embora o Código Civil brasileiro ainda não disponha formalmente sobre a paternidade socioafetiva, a jurisprudência tem evoluído no sentido de reconhecer e legitimar essa modalidade de paternidade, contribuindo para o fortalecimento da multiparentalidade no país. Além disso, uma proposta em discussão no Congresso Nacional sugere modificações legislativas que visam regulamentar mais claramente esses novos arranjos familiares. Foram aplicados questionários a noventa e seis alunos de uma escola de nível médio em Pindamonhangaba, revelando que 48,7% dos respondentes mantêm vínculos socioafetivos, mas uma parcela significativa (60,3%) desconhece os direitos e deveres legais associados à paternidade socioafetiva. A análise por área de estudo indicou que os alunos do curso de "Técnico em Serviços Jurídicos" são os mais familiarizados com o tema. Os resultados da pesquisa enfatizam a urgência de maior proteção legal para a paternidade socioafetiva, dado o impacto social desse modelo familiar. Conclui-se que a paternidade socioafetiva não só fortalece a segurança jurídica e garante direitos fundamentais, como também reflete as mudanças sociais vivenciadas no Brasil, promovendo um ambiente familiar mais inclusivo, afetivo e adaptado à diversidade dos tempos modernos.
Descrição: Projeto de pesquisa apresentado como requisito para obtenção do título de técnico em serviços jurídicos.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/37200
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso



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