Peanut (Arachis hypogaea L.) seeds and by-products in metabolic syndrome and cardiovascular disorders: a systematic review of clinical studies

Abstract

Cardiovascular disease (CVDs) is the leading cause of death worldwide. The main risk factors are hypertension, diabetes, obesity, and increased serum lipids. The peanut (Arachis hypogaea L.), also known as the groundnut, goober, pindar, or monkey nut, belongs to the Fabaceae family and is the fourth most cultivated oilseed in the world. The seeds and skin of peanuts possess a rich phytochemical profile composed of antioxidants, such as phenolic acids, stilbenes, flavonoids, and phytosterols. Peanut consumption can provide numerous health benefits, such as anti-obesity, antidiabetic, antihypertensive, and hypolipidemic effects. Accordingly, peanuts have the potential to treat CVD and counteract its risk factors. This study aims to critically evaluate the effects of peanuts on metabolic syndrome (MetS) and CVD risk factors based on clinical studies. This review includes studies indexed in MEDLINE–PubMed, COCHRANE, and EMBASE, and the Preferred Reporting Items for a Systematic Review and Meta-Analysis guidelines were adhered to. Nineteen studies were included and indicated that the consumption of raw peanuts or differing forms of processed foods containing peanut products and phytochemicals could improve metabolic parameters, such as glycemia, insulinemia, glycated hemoglobin, lipids, body mass index, waist circumference, atherogenic indices, and endothelial function. We propose that this legume and its products be used as a sustainable and low-cost alternative for the prevention and treatment of MetS and CVD. However, further research with larger sample sizes, longer intervention durations, and more diverse populations is needed to understand the full benefit of peanut consumption in MetS and CVD.

RESUMO: As doenças cardiovasculares (DCV) são a principal causa de morte em todo o mundo. Os principais fatores de risco são hipertensão, diabetes, obesidade e aumento de lipídios séricos. O amendoim (Arachis hypogaea L.), também conhecido como amendoim, goober, píndaro ou noz-de-macaco, pertence à família Fabaceae e é a quarta oleaginosa mais cultivada no mundo. As sementes e a casca do amendoim possuem um rico perfil fitoquímico composto por antioxidantes, como ácidos fenólicos, estilbenos, flavonóides e fitoesteróis. O consumo de amendoim pode proporcionar inúmeros benefícios à saúde, como efeitos antiobesidade, antidiabético, anti-hipertensivo e hipolipemiante. Conseqüentemente, o amendoim tem potencial para tratar DCV e neutralizar seus fatores de risco. Este estudo tem como objetivo avaliar criticamente os efeitos do amendoim na síndrome metabólica (SM) e nos fatores de risco de DCV com base em estudos clínicos. Esta revisão inclui estudos indexados em MEDLINE–PubMed, COCHRANE e EMBASE, e as diretrizes Preferred Reporting Items for a Systematic Review and Meta-Analysis foram seguidas. Dezenove estudos foram incluídos e indicaram que o consumo de amendoim cru ou diferentes formas de alimentos processados ​​contendo produtos de amendoim e fitoquímicos poderia melhorar parâmetros metabólicos, como glicemia, insulinemia, hemoglobina glicada, lipídios, índice de massa corporal, circunferência da cintura, índices aterogênicos e função endotelial. Propomos que esta leguminosa e seus produtos sejam utilizados como uma alternativa sustentável e de baixo custo para a prevenção e tratamento da SM e das DCV. No entanto, são necessárias mais pesquisas com amostras maiores, durações de intervenção mais longas e populações mais diversificadas para compreender todos os benefícios do consumo de amendoim na SM e nas DCV.