Geração Z no mercado de trabalho: percepções e dificuldades

Abstract

O objetivo deste estudo foi analisar a percepção da Geração Z sobre o mercado de trabalho, destacando os principais obstáculos para sua entrada e permanência profissional. Realizamos uma pesquisa quantitativa e descritiva com um questionário anônimo aplicado a jovens dessa geração. Os resultados mostraram que a maioria está nos estágios iniciais da carreira, conciliando trabalho de entrada com estudos, o que reforça os desafios típicos desse momento. Embora se espere que a Geração Z valorize a flexibilidade, muitos ainda trabalham presencialmente, o que pode contrariar suas expectativas. Verificou-se também que esses jovens atribuem mais importância a ambientes colaborativos, bom clima organizacional e oportunidades de crescimento do que ao salário. Muitos já passaram por empregos informais, possivelmente por dificuldades no mercado formal. Além disso, há uma preferência pela escala de trabalho 5×2, em vez da 6×1, evidenciando a busca por equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Apesar das limitações da pesquisa - como a amostra pequena, recorte regional e ausência de métodos qualitativos -, o estudo contribui para a compreensão da relação da Geração Z com o trabalho e oferece insights para estratégias de atração, retenção e desenvolvimento direcionadas a esse público no contexto de recursos humanos.

The objective of this study was to analyze Generation Z's perception of the job market, highlighting the main obstacles to their entry and professional permanence. We conducted a quantitative and descriptive survey with an anonymous questionnaire applied to young people of this generation. The results showed that most are in the early stages of their careers, balancing entry-level work with studies, which reinforces the typical challenges of this moment. Although Generation Z is expected to value flexibility, many still work in person, which may contradict their expectations. It was also found that these young people attach more importance to collaborative environments, a good organizational climate, and growth opportunities than to salary. Many have already had informal jobs, possibly due to difficulties in the formal market. In addition, there is a preference for a 5×2 work schedule, rather than 6×1, In addition, there is a preference for a 5×2 work schedule over a 6×1 schedule, highlighting the search for a balance between personal and professional life. Despite the limitations of the research—such as the small sample size, regional focus, and absence of qualitative methods—the study contributes to understanding the relationship between Generation Z and work and offers insights for strategies to attract, retain, and develop this audience in the context of human resources.