Escravidão contemporânea na indústria têxtil brasileira: análise das cadeias produtivas e a sociedade de consumo

Abstract

O presente estudo examina o trabalho análogo à escravidão na indústria da moda no Brasil em tempos contemporâneos, focando nas fábricas têxteis caracterizadas pela produção rápida e em larga escala, um modelo conhecido como Moda Rápida. O estudo oferece análises previstas sobre as práticas legais, sociais e econômicas que influenciam as ações desse setor, bem como suas consequências para os trabalhadores. É explorado um breve histórico da relevância da moda e a relação do ser humano com o trabalho ao longo do tempo, destacando os impactos sociais decorrentes das transformações para melhor compreender as condições atuais que favorecem a clandestinidade nas relações de trabalho. O objetivo deste trabalho é aumentar a conscientização dos consumidores sobre a importância crítica de suas escolhas de compras ao adquirir produtos de determinadas marcas que operam por meio de lojas físicas, virtuais ou aplicativos. Muitas vezes, os consumidores desconhecem as dinâmicas de exploração envolvidas na produção de roupas, o que reforçam práticas de trabalho precarizadas e invisibilizadas. Com isso, busca-se decisões de consumo mais informadas e responsáveis. Além disso, o estudo revela que as estratégias empregadas pelo setor de Moda Rápida não apenas incentivam um consumo excessivo, como também geram impactos sociais e ambientais. A produção em massa a baixos custos agrava questões como a exploração do trabalho e o esgotamento de recursos naturais. Dessa forma, o trabalho visa ampliar a compreensão dos consumidores sobre os efeitos desse modelo, incentivando uma reflexão crítica sobre suas escolhas de consumo e sua influência no mercado exploratório da moda. Baseando-se em pesquisas bibliográficas, artigos científicos, livros e fontes confiáveis de notícias, este estudo visa contribuir para um debate mais profundo sobre o consumo consciente e os direitos dos trabalhadores na indústria da moda.