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https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/28478
Título: | Características fisico-químicas e microbiológicas do mel de Uruçu amarela (Melipona mondury) |
Título(s) alternativo(s): | Physicochemical and microbiological characteristics of yellow Uruçu (Melipona mondury) honey |
Autor(es): | BEZERRA, Geovanna Stephanie Alves FREITAS, Micaeli Assis de |
Orientador(es): | FARINAZZI-MACHADO, Flávia Maria Vasques |
Outro(s) contribuidor(es): | FARINAZZI-MACHADO, Flávia Maria Vasques GIANNONI, Juliana Audi FIORINI, Adriana Maria Ragassi |
Tipo documental: | Monografia |
Palavras-chave: | Mel;Análise de alimentos;Antioxidantes |
Data do documento: | 2-Dez-2024 |
Editor: | 130 |
Referência Bibliográfica: | BEZERRA, Geovanna Stephanie Alves; FREITAS, Micaeli Assis de. Características fisico-químicas e microbiológicas do mel de Uruçu amarela (Melipona mondury). Orientadora: Flávia Maria Vasques Farinazzi-Machado. 2024. 16 f. Trabalho de conclusão de curso (Curso superior de Tecnologia em Alimentos) – Fatec Estudante Rafael Almeida Camarinha, Marília, SP, 2024. |
Resumo: | As abelhas da tribo Meliponini, abelhas nativas sem ferrão, apresentam-se em diversos tamanhos e cores, e estão localizadas em regiões tropicais, possuindo facilidade em construir seus ninhos em arvores, madeiras e em tijolos, produzindo méis orgânicos e especiais para consumo. A criação dessas abelhas no Brasil tem ocorrido há séculos, impactando positivamente a economia e a biodiversidade, sendo seus produtos utilizados em áreas farmacêuticas e gastronômicas. Os méis de abelhas nativas sem ferrão apresentam características aromáticas, doçura e viscosidade particulares, sabor mais ácido que de outras abelhas e maior comercialização, com vários compostos bioativos com benefícios a saúde, por suas propriedades antibacterianas, antioxidantes, analgésicas, anti-inflamatórias, além de ser um adoçante natural. Os objetivos deste estudo foram identificar características físicas, químicas e microbiológicas do mel da espécie Uruçu amarela (Melipona mondury), coletado diretamente do Meliponário público, da Associação Doce Futuro, localizado em Padre Nóbrega, distrito da cidade de Marília, São Paulo. As amostras foram coletadas por um meliponicultor equipado e em condições higiênico-sanitárias adequadas. O mel foi imediatamente submetido às análises microbiológicas para determinação de Salmonella sp, Escherichia coli, aeróbios mesófilos, bolores e leveduras, coliformes totais, coliformes termotolerante e Staphylococus aureus e, após um período de maturação de 150 dias, foram quantificados acidez livre, açucares redutores, sacarose aparente, umidade, sólidos solúveis, pH, atividade de água, determinação de hidroximetilfurfural, além de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante. As análises foram feitas nos Laboratórios de Análises Microbiológicas e Análises Físicas e Químicas da Fatec Marília. Os resultados demonstraram ausência de microrganismos patógenos e deteriorantes na amostra do mel de Uruçu amarela. Os parâmetros físico-químicos confrontados com a literatura científica demonstraram-se semelhantes ou inferiores e até superiores, tendo em vista as variações nas condições climáticas, florada, épocas de coleta, tempos de maturação do mel e espécies de abelhas nativas. Foram observados valores expressivos de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante no mel, sugerindo ser um alimento funcional com propriedades benéficas à saúde humana. ABSTRACT: As abelhas da tribo Meliponini, abelhas nativas sem ferrão, apresentam-se em diversos tamanhos e cores, e estão localizadas em regiões tropicais, possuindo facilidade em construir seus ninhos em arvores, madeiras e em tijolos, produzindo méis orgânicos e especiais para consumo. A criação dessas abelhas no Brasil tem ocorrido há séculos, impactando positivamente a economia e a biodiversidade, sendo seus produtos utilizados em áreas farmacêuticas e gastronômicas. Os méis de abelhas nativas sem ferrão apresentam características aromáticas, doçura e viscosidade particulares, sabor mais ácido que de outras abelhas e maior comercialização, com vários compostos bioativos com benefícios a saúde, por suas propriedades antibacterianas, antioxidantes, analgésicas, anti-inflamatórias, além de ser um adoçante natural. Os objetivos deste estudo foram identificar características físicas, químicas e microbiológicas do mel da espécie Uruçu amarela (Melipona mondury), coletado diretamente do Meliponário público, da Associação Doce Futuro, localizado em Padre Nóbrega, distrito da cidade de Marília, São Paulo. As amostras foram coletadas por um meliponicultor equipado e em condições higiênico-sanitárias adequadas. O mel foi imediatamente submetido às análises microbiológicas para determinação de Salmonella sp, Escherichia coli, aeróbios mesófilos, bolores e leveduras, coliformes totais, coliformes termotolerante e Staphylococus aureus e, após um período de maturação de 150 dias, foram quantificados acidez livre, açucares redutores, sacarose aparente, umidade, sólidos solúveis, pH, atividade de água, determinação de hidroximetilfurfural, além de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante. As análises foram feitas nos Laboratórios de Análises Microbiológicas e Análises Físicas e Químicas da Fatec Marília. Os resultados demonstraram ausência de microrganismos patógenos e deteriorantes na amostra do mel de Uruçu amarela. Os parâmetros físico-químicos confrontados com a literatura científica demonstraram-se semelhantes ou inferiores e até superiores, tendo em vista as variações nas condições climáticas, florada, épocas de coleta, tempos de maturação do mel e espécies de abelhas nativas. Foram observados valores expressivos de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante no mel, sugerindo ser um alimento funcional com propriedades benéficas à saúde humana. |
URI: | https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/28478 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
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