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Título: Atividade antimicrobiana da erva-mate em formulações cosméticas para controle da microbiota facial
Título(s) alternativo(s): Antimicrobial activity of yerba-mate in cosmetic formulations for facial microbiome control
Autor(es): AZEVEDO, Ellen Nobrega
Orientador(es): SZAROTA, Rosa Maria
Outro(s) contribuidor(es): ITO, Rosilene Kinue
PEDRO, Ricardo
Tipo documental: Artigo científico
Palavras-chave: Mate;Cosmetologia (microbiologia);Agentes antimicrobianos
Data do documento: 2020
Editor: 217
Referência Bibliográfica: AZEVEDO, Ellen Nobrega de. Atividade antimicrobiana da erva-mate em formulações cosméticas para controle da microbiota facial, 2020. Trabalho de conclusão de curso (Curso Superior de Tecnologia em Cosméticos) - Faculdade de Tecnologia de Diadema "Luigi Papaiz", Diadema, 2020.
Resumo: Introdução: Atualmente não há grande uso do extrato de erva-mate em produtos cosméticos, diferente do que ocorre na área alimentar. Existem estudos comprovando as atividades biológicas dos compostos químicos desta planta sobre bactérias, de forma isolada, porém é necessária uma análise das informações para se discutir sua potencial função antimicrobiana em formulações cosméticas e o grau de perturbação sobre o microbioma cutâneo e impacto estético que possa causar na pele. Objetivo: Investigar as propriedades antimicrobianas da Ilex paraguariensis contra P. acnes, S. epidermidis e S. aureus, para inserir em produtos cosméticos no controle do microbioma facial. Metodologia: Através da leitura exploratória, utilizou se de dados de pesquisas acadêmicas, disponíveis online, para estruturar o tema e os resultados desejados, a fim de se comparar as atividades antimicrobianas das bactérias selecionadas e os compostos identificados nas extrações da erva-mate, e avaliar os melhores resultados para uma hipotética situação real da microbiota facial. Resultados e Discussão: Os estudos sugerem que S. epidermidis resistiria melhor à erva-mate que S. aureus. O extrato metanólico apresentou uma eficiência na CMI de S. aureus superior à da P. acnes, o que sugere também que, em baixa concentração, é possível inibir majoritariamente apenas a espécie patogênica; somando-se a isto, também indicam atividade antimicrobiana do extrato aquoso superiores às técnicas utilizando metanol ou hexano. Além disto, se o perfil de CMI de S. epidermidis para C. sinensis se mantiver para I. paraguariensis, é possível que o uso de erva-mate não traga efeitos maléficos e mantenham a composição da microbiota saudável. Conclusão: Com base nisso, os estudos apontam que a bactéria P. acnes, que naturalmente apresenta maior incidência na microbiota da pele, resistiria melhor às propriedades antimicrobianas do extrato de erva-mate frente às outras (S. aureus e S. epidermidis). É possível que seja adicionada numa formulação cosmética para uso facial, e seu uso seja benéfico para o controle da microbiota.
Introduction: Currently, there is not much use of yerba mate extract in cosmetic products, unlike what happen in the food area. There are studies proving the biological activities of the chemical compounds of this plant on bacteria, in isolation, but an analysis of the information is necessary to discuss its potential antimicrobial function in cosmetic formulations and the degree of disturbance on the skin microbiome and the aesthetic impact that it may cause in the skin. Objective: Investigate the antimicrobial properties of Ilex paraguariensis against P. acnes, S. epidermidis and S. aureus, to insert in cosmetic products to control the facial microbiome. Methodology: Through exploratory reading, academic research data, available online, was used to structure the theme and the desired results, in order to compare the antimicrobial activities of the selected bacteria and the compounds identified in the extractions of yerba mate, and to evaluate the best results for a hypothetical real situation of the facial microbiome. Results and Discussion: Studies suggest that S. epidermidis would resist to yerba mate better than S. aureus. The methanolic extract showed an efficiency in the MIC of S. aureus higher than of P. acnes, which also suggests that, in low concentration, it is possible to inhibit mainly only the pathogenic specie; added to this, they also indicate antimicrobial activity of the aqueous extract is superior to the techniques using methanol or hexane. In addition, if the MIC profile of S. epidermidis for C. sinensis is maintained for I. paraguariensis, it is possible that the use of yerba mate does not have harmful effects and keeps the composition of the microbiome healthy. Conclusion: Based on this, studies indicate that the bacterium P. acnes, which naturally has a higher incidence in the skin's microbiome, would better resist the antimicrobial properties of yerba mate extract compared to the others (S. aureus and S. epidermidis). It is possible that is added in a cosmetic formulation for facial use, and its use is beneficial for the control of the microbiome.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/21895
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