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Título: Desenvolvimento do sabonete com base auto-emulsionante polimérica a/o com potencial repelente
Autor(es): SOUSA, Katia Rodrigues de
Orientador(es): MORAES, Carla Aparecida Pedriali
Outro(s) contribuidor(es): SZAROTA, Rosa Maria
GOMES, João Paulo Correia
Tipo documental: Monografia
Palavras-chave: Sabão;Gel (Formas farmacêuticas);Repelentes
Data do documento: 2019
Editor: 217
Referência Bibliográfica: SOUSA, Katia Rodrigues de. Desenvolvimento do sabonete com base auto-emulsionante polimérica a/o com potencial repelente, 2019. Trabalho de conclusão de curso (Curso Superior de Tecnologia em Cosméticos) - Faculdade de Tecnologia de Diadema "Luigi Papaiz", Diadema, 2019.
Resumo: O uso de repelentes é uma proteção individual de extrema importância para evitar surtos promovidos pela: febre amarela, dengue, febre Chikungunya e o Zika vírus. Os repelentes mais eficazes são os tópicos convencionais com ativos sintéticos e naturais. Para minimizar os riscos de esquecimento ou do uso indevido dos repelentes tópicos convencionais (como os em forma de creme, gel ou líquido), este trabalho teve como objetivo o desenvolvimento do sabonete com poliamida 3 como base auto-emulsionante polimérica A/O com potencial repelente. Sua vantagem, além da praticidade, é assegurar a proteção do usuário desde o banho, formando um filme resistente à água e assim, evitar a não proteção em razão do esquecimento do uso dos cremes ou sprays. O filme formado sobre a epiderme é oriundo da junção da Poliamida 3 (Polyamide 3 Resin) com os emolientes: Isoestearato de Isoestearila (Isostearyl Isostearate), Álcool Isostearílico (Isostearyl Alcohol), Miristato de Isopropila (Isopropyl Myristate) e Dicaprato/ Dicaprilato de Propilenoglicol (Propylene Glycol Dicaprylate/ Dicaprate). Os ativos Cymbopogon nardus e Butilacetilaminopropionato de etila (Ethyl butylacetylaminopropionate) promovem a repelência. Quando desenvolvida, a base dos sabonetes moldado e gel cremoso garante maior estabilidade e a formação do filme resistente quando a poliamida e os emolientes são submetidos à altas temperaturas (95ºC - 100ºC) e por 10 minutos de homogeneização para a incorporação dos emolientes nos bolsos coletores hidrofóbicos do polímero, os quais são promovidos pelas cadeias de ácido graxo diméricos. As formulações MB (sabonete moldado base sem ativo), ME (sabonete moldado com ativo Butilacetilaminopropionato de etila), MC (sabonete moldado com ativo Cymbopogon nardus), GB (sabonete gel cremoso base sem ativo), GE (sabonete gel cremoso com ativo Butilacetilaminopropionato de etila) e GC (sabonete gel cremoso com ativo Cymbopogon nardus) promoveram higienização e formação de filme nas condições térmicas (ambiente, 40ºC, 4ºC e -4ºC) e nos períodos 24 horas (T0), 30 dias (T30) e 60 dias (T60). Os resultados da estabilidade acelerada foram mais adequados nos seguintes sabonetes: GB apresentou estabilidade nas condições térmicas (ambiente, estufa, geladeira e freezer) no período T30, faixa média de pH, 6,06 a 6,30 (desvio padrão 0,01 à 0,20), comparada com a faixa de especificação do pH 5,5 a 6,3, e a formulação GC resultou estabilidade estável nas condições térmicas no período T60, faixa média de pH 5,38 à 5,84 (desvio padrão 0,03 a 0,15). Os dois tipos de sabonetes expostos nas quatro condições térmicas e nos três períodos são economicamente viáveis porque apresentaram perda de massa abaixo de 5%, faixa média entre 0,03% a 0,78% (desvio padrão 0,01% a 0,13%). Além disso, as formulações expostas a 40ºC por 30 e 60 dias resultaram uma perda de massa menor, faixa média entre 0,03% a 0,12% (desvio padrão 0,01% a 0,04%), ou seja, apto para o transporte e condicionamento em locais tropicais e com alta temperatura. Considerando a condição e os períodos citados anteriormente os sabonetes moldados tornaram-se mais resistentes e as formulações géis cremosos um pouco gelatinosas. As formulações MB e MC foram consideradas as mais resistentes em todos os períodos e condições uma vez que suas gotas se desprenderam na faixa média de temperatura entre 81ºC e ≥90ºC (desvio padrão entre 0ºC a 1ºC). Já as formulações ME e GE apresentaram menor ponto de amolecimento, 79,5ºC e 72,5ºC, respectivamente em comparação com as demais formulações, devido a concentração 20% do ativo. Referente ao teste de aquecimento, o sabonete moldado base (MB) não sofreu deformação e nem rompimento da estrutura nas condições térmicas estufa e geladeira do período T30 e nas condições térmicas ambiente e estufa do período T60 representando uma estrutura moldada resistente ao condicionamento térmico igual a 40ºC. Os testes de perda de massa e ponto de gota apontaram que os sabonetes moldado e gel cremoso são adaptáveis ao transporte e ao condicionamento em temperaturas elevadas uma vez que não apresentaram amolecimento ou perda do produto.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/21126
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso

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