Análise de geração de usina de microgeração fotovoltaica com tecnologia monocristalina e policristalina

Abstract

O mercado de geração distribuída de fonte fotovoltaica, tem obtido crescimentos expressivos última década no Brasil e o mercado se estabeleceu com a importação dos materiais vindos de países do Hemisfério Norte, sendo que tal opção propiciou materiais normatizados para trabalharem em um ambiente diferente das condições ambientais locais. O desenvolvimento de células fotovoltaicas acarretou a cisão entre duas principais tecnologias: células policristalinas, com menor custo e tempo de produção, porém com menor pureza e eficiência na geração, com uma característica de serem menos impactadas pela temperatura ambiente; e monocristalina, com maior custo e tempo de produção, porém com maior pureza e eficiência na geração, com uma característica de serem mais impactadas pela temperatura ambiente. Com a opção mercadológica por módulos mais potentes e com menor proporção em aumento da área de captação, optou-se pela tecnologia monocristalina, que possui maior eficiência. Apesar desta tendencia a uma padronização por uso de células monocristalinas, existem diversas usinas fotovoltaicas em geração - e que estão apenas no início de sua vida-útil - que foram projetadas com módulos compostos por tecnologia policristalina, as quais carecem de estudos direcionados sobre sua viabilidade e eficiência. Na presente análise, foi possível verificar em uma planta fotovoltaica as diferenças entre ambas as tecnologias, sendo estas implantadas no mesmo local e com condições físicas e ambientais mensuráveis através de uma estação solarimétrica, o que possibilitou listar uma série de considerações para a utilização e manutenção da usina fotovoltaica nos próximos anos.

Palavras-chave: policristalina; geração; fotovoltaico; monocristalina; célula.