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Título: TEA e seletividade alimentar: análise das deficiências nutricionais e estratégias de reeducação alimentar
Autor(es): FERREIRA, Andreia Marques de Castro
VENTURA, Daniela Rosa de Jesus
GARCIA, Fabiana do Nascimento
LEMOS, Liam Pinheiro
XAVIER, Loureane de Araujo
CAMIZÃO, Michelly de Oliveira
Orientador(es): SANTOS, Samara Teodoro dos
Tipo documental: Monografia
Palavras-chave: Transtorno do espectro autista;Comportamento alimentar
Data do documento: 23-Jun-2025
Editor: 042
Referência Bibliográfica: FERREIRA, Andreia Marques de Castro, et al. TEA e seletividade alimentar: análise das deficiências nutricionais e estratégias de reeducação alimentar. 2025. Trabalho de conclusão de curso (Curso Técnico em Nutrição e Dietética) - Escola Técnica Estadual Benedito Storani, Jundiaí, 2025.
Resumo: O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é uma condição do neurodesenvolvimento caracterizada por dificuldades na comunicação, na interação social e por comportamentos repetitivos e restritivos. Entre os desafios enfrentados por crianças com TEA, a seletividade alimentar destaca-se como uma das questões mais frequentes, interferindo no estado nutricional e na qualidade de vida. Este trabalho teve como objetivo analisar as principais deficiências nutricionais associadas à seletividade alimentar em crianças com TEA, bem como investigar estratégias eficazes de reeducação alimentar. Para isso, foi realizada uma revisão bibliográfica aliada à aplicação de um questionário on-line direcionado pessoas que conhecem a crianças com o diagnóstico do TEA. A metodologia adotada foi qualitativa, com abordagem descritiva, e contou com a participação de 114 respondentes. Os resultados indicaram que fatores sensoriais, como textura, cor e temperatura dos alimentos, exercem grande influência sobre a aceitação alimentar. A preferência por alimentos repetitivos e o consumo limitado a determinadas marcas foram apontados como padrões comuns entre crianças autistas. Constatou-se que a seletividade alimentar pode provocar deficiências importantes de micronutrientes, como vitaminas A, B6, D e cálcio, além de contribuir para alterações gastrointestinais, como constipação, refluxo e disbiose. A maioria dos participantes reconheceu os prejuízos da alimentação inadequada e a importância do acompanhamento profissional na introdução de novos alimentos. Contudo, muitos demonstraram desconhecimento sobre intervenções terapêuticas específicas. O estudo conclui que a seletividade alimentar em crianças com TEA é um fenômeno multifatorial, que requer intervenções individualizadas e multidisciplinares. Estratégias como adaptação sensorial, planejamento alimentar individualizado, criação de rotinas estruturadas e envolvimento da família mostraram-se fundamentais para a melhoria do estado nutricional e da qualidade de vida. A ampliação do debate entre profissionais da saúde e familiares é essencial para promover práticas alimentares mais inclusivas e eficazes.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/38110
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso

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