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Título: Aumento do uso de antidepressivos após a pandemia da covid-19
Autor(es): FIORAVANTI, Flavielly Amorim
RODRIGUÊS, Nicoly Lourenço
SILVA, Sabrina Procópio da
Orientador(es): PAZ, Juliane Carla da
Tipo documental: Artigo Científico
Palavras-chave: Covid-19;Saúde mental;Medicalização
Data do documento: 17-Jun-2025
Editor: 237
Referência Bibliográfica: FIORAVANTI, Flavielly Amorim; RODRIGUÊS, Nicoly Lourenço; SILVA, Sabrina Procópio da. Aumento do uso de antidepressivos após a pandemia da covid-19, 2025. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico em Farmácia) - ETEC de Santa Rosa de Viterbo, Santa Rosa de Viterbo, 2025.
Resumo: A pandemia de COVID-19, iniciada em dezembro de 2019, gerou uma série de mudanças globais, afetando diversos aspectos da vida humana, com destaque para a saúde mental. As medidas de isolamento social, o medo do contágio, a incerteza sobre o futuro e as perdas humanas resultaram em um aumento significativo de transtornos psicológicos, especialmente ansiedade e depressão. A ansiedade, definida pela OMS como uma emoção natural, tornou-se preocupante quando se transforma em um transtorno, prejudicando o estilo de vida das pessoas. O uso de antidepressivos, como fluoxetina, sertralina e citalopram, aumentou consideravelmente após a pandemia, com efeitos adversos como falta de apetite e alterações no sono. A pesquisa apresentou também um aumento no consumo de medicamentos psicotrópicos, como ansiolíticos e antidepressivos, durante a pandemia, com destaque para o clonazepam e a fluoxetina. Este aumento pode ser atribuído ao agravamento dos transtornos psicológicos devido ao isolamento social e ao medo do contágio. O autodiagnóstico e a automedicação, incentivados pelo fácil acesso a informações na internet, contribuíram para esse aumento, o que gerou preocupações com o uso inadequado de medicamentos e os riscos de dependência. O trabalho também discutiu a "medicalização" excessiva da saúde mental, alertando para os riscos do uso de medicamentos sem orientação médica. Foi enfatizada a importância de buscar alternativas terapêuticas além da prescrição de fármacos, como psicoterapia e promoção de hábitos saudáveis. Além disso, a pesquisa ressaltou a necessidade de políticas públicas de saúde mais eficazes, que integrem cuidados psicológicos ao tratamento físico, promovendo uma abordagem mais holística e humanizada para a saúde mental. Em síntese, a pandemia de COVID-19 revelou a vulnerabilidade psicológica da população mundial e a necessidade urgente de uma abordagem integrada e mais eficaz para o cuidado da saúde mental.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/33781
Aparece nas coleções:Trabalhos de Conclusão de Curso



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