A administração em tempo de crise e os desafios para os microempreendedores individuais

Abstract

Este trabalho tem como tema a investigação do fenômeno da explosão do número de aberturas e falências de MEIs durante à pandemia, constata-se que às aberturas de MEIs (microempresas) não se deu de forma planejada, mas por uma necessidade de se ter uma ocupação para adquirir renda, pois o número de desempregados e subempregados disparou em nosso país, por outro lado, o número de falências também foi muito alto, sendo assim, o objetivo deste trabalho visa diagnosticar os principais obstáculos para que esses MEIs possam se conservar, crescer e ganhar competitividade para ampliar novos mercados, porém para fazer um diagnóstico preciso, tem-se que fazer uma pesquisa para se conhecer como se apresenta estes obstáculos, quer dizer, se as falências têm alguma relação com fatores subjetivos (conhecimentos em administração, gestação de recursos, organização no ambiente de negócio, etc.) e fatores objetivos (capital de giro, estoques, facilidade ao crédito, política pública para subsidiar os MEIs, etc.). Nestes dois quesitos (fato subjetivo e fator objetivo) para o progresso do empreendedorismo foi constatado problemas: a) 77% dos MEIs nunca fizeram um curso para administrar os seus negócios e apenas 39% têm o ensino médio completo, demonstra-se que há duas ignorâncias à serem superadas que tem seu fundamento na pobreza, a falta de conhecimento na administração, muitas vezes se dá por falta de recursos para se pagar um curso e a falta de uma política pública para garantir que os cidadãos concluam o curriculum escolar; b) tendo como pressuposto que o MEI tenha conhecimentos sobre as formulações da teoria administrativa, lhe vem o obstáculos que são independentes de sua vontade: capital de giro limitado, aumentos nos insumos, dificuldades para se obter crédito junto aos bancos, etc. Isto demonstra claramente um descaso do governo com os MEIs com falta de uma pauta de políticas públicas, pois esse segmento é responsável por 55% dos empregos no país e gera uma riqueza de 35% do PIB.

This paper has as its theme the investigation of the phenomenon of the explosion of the number of openings and bankruptcies of MEI’s during the pandemic, it is noted that the openings of MEIs (micro enterprises) did not take place in a planned way, but because of a need to have an occupation to acquire income, because the number of unemployed and underemployed skyrocketed in our country, on the other hand, the number of bankruptcies was also very high, so, the objective of this work aims to diagnose the main obstacles for these MEIs to be preserved, grow and gain competitiveness to expand new markets, but to make an accurate diagnosis, one has to do a research to know how these obstacles are presented, that is, if the bankruptcies have any relation with subjective factors (knowledge in administration, resource gestation, organization in the business environment, etc.) and objective factors (working capital, inventories, ease of credit, public policy to subsidize MEIs, etc.). In these two questions (subjective fact and objective factor) for the progress of entrepreneurship, problems were found: a) 77% of MEIs never took a course to manage their business and only 39% have completed high school, it is demonstrated that there are two ignorances to be overcome that has its foundation in poverty, the lack of knowledge in the administration, often due to lack of resources to pay for a course and the lack of a public policy to ensure that citizens complete the school curriculum; b) assuming that the MEI has knowledge about the formulations of administrative theory, comes the obstacles that are independent of its will: limited working capital, increases in the insums, difficulties in obtaining credit from banks, etc. This clearly demonstrates a lack of government with MEIs lacking a public policy agenda, as this segment accounts for 55% of jobs in the country and generates a wealth of 35% of PIB.