Os desafios enfrentados pelos profissionais no homeoffice em meio a pandemia da COVID-19: In time.

Abstract

Antes da atual pandemia de COVID-19 o trabalho remoto/home office era uma alternativa pouco explorada pelos trabalhadores brasileiros. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018, cerca de 3,8 milhões de pessoas trabalhavam de casa e o home office correspondia a 5,2% do total de pessoas ocupadas no país, excluídos da conta os empregados no setor público e os trabalhadores domésticos. Em 2020, com a recomendação do isolamento e distanciamento social, a modalidade ganhou espaço ainda maior nos diversos segmentos e setores econômicos do país e do mundo. Segundo o estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios, realizado pela Fundação Getúlio Vargas, a popularização do home office é uma das mudanças que a pandemia irá provocar sobre o mercado de trabalho, as empresas terão um aumento de 30% dessa modalidade. Também, as experiências mostram que a perspectiva é positiva. Segundo estudo da Harvard Bussiness School, o home office promove aumento de algo em torno de 14% na produtividade. Outras pesquisas mostram que há uma parcela dos profissionais que aceitaria receber menos para trabalhar de casa – estão de olho na qualidade de vida. O home office exige que as empresas se adaptem a tais possibilidades, e principalmente ofereçam estruturas para que o trabalho em casa não se torne um problema para seus funcionários e ao próprio rendimento da empresa. Tendo em vista os fatos supracitados, foi desenvolvido pelo grupo um protótipo de plataforma chamada InTime, com a finalidade de manter a organização e a fiscalização dos colaboradores diante da conclusão de suas tarefas vigentes, dentro da carga horária previamente estabelecida. Palavras-

Before the current COVID-19 pandemic, remote work/home office was an alternative little explored by Brazilian workers. According to the Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE), in 2018, about 3.8 million people worked from home and the home office corresponded to 5.2% of the total employed persons in the country, excluding the employees in the public sector and domestic workers. In 2020, with the recommendation of isolation and social distancing, the modality gained even greater space in the various economic segments and sectors of the country and the world. According to the study Marketing Trends and 2020: Humanity Redefined and New Businesses, carried out by the Getúlio Vargas Foundation, the popularization of the home office is one of the changes that the pandemic will bring about in the labor market, companies will have a 30% increase of this modality. Also, experiences show that the outlook is positive. According to a study by the Harvard Business School, the home office promotes an increase of something around 14% in productivity. Other surveys show that there is a portion of professionals who would accept to be paid less to work from home – they have an eye on quality of life. The home office requires companies to adapt to such possibilities, and mainly to offer structures so that working at home does not become a problem for their employees and for the company's own income. In view of the aforementioned facts, the group developed a prototype of a platform called InTime, with the purpose of maintaining the organization and supervision of employees in view of the completion of their current tasks, within the previously established workload.