Infecção hospitalar por klebsiella pneumoniae produtora de carbapenemase (KPC) em unidade de terapia intensiva: revisão de literatura sobre impacto na mortalidade

Abstract

Este estudo explora os fatores de risco associados às infecções hospitalares em unidades de terapia intensiva (UTIs), destacando seu impacto direto na mortalidade dos pacientes. O objetivo principal foi compreender como características clínicas dos pacientes, a estrutura da UTI e práticas organizacionais contribuem para a ocorrência dessas infecções, a fim de identificar estratégias que reduzam complicações graves e óbitos. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, de caráter descritivo e qualitativo, realizada por meio da análise de artigos científicos, protocolos institucionais e diretrizes nacionais e internacionais sobre o tema. A literatura evidenciou que fatores como dispositivos invasivos, ventilação mecânica, tempo prolongado de internação, fragilidade clínica, uso inadequado de antibióticos e falhas em protocolos de prevenção aumentam significativamente o risco de infecção e mortalidade em UTIs. Conclui-se que a implementação rigorosa de medidas preventivas, a capacitação contínua da equipe multiprofissional e o monitoramento sistemático de indicadores assistenciais são fundamentais para reduzir a incidência de infecções e melhorar os desfechos clínicos em pacientes críticos.

This study explores the risk factors associated with hospital-acquired infections in intensive care units (ICUs), highlighting their direct impact on patient mortality. The 2 main objective was to understand how patients' clinical characteristics, ICU structure, and organizational practices contribute to the occurrence of these infections, in order to identify strategies that reduce serious complications and deaths. This is a descriptive and qualitative bibliographic research, carried out through the analysis of scientific articles, institutional protocols, and national and international guidelines on the subject. The literature showed that factors such as invasive devices, mechanical ventilation, prolonged length of stay, clinical frailty, inappropriate use of antibiotics, and failures in prevention protocols significantly increase the risk of infection and mortality in ICUs. It is concluded that the rigorous implementation of preventive measures, continuous training of the multidisciplinary team, and systematic monitoring of care indicators are fundamental to reducing the incidence of infections and improving clinical outcomes in critically ill patients.