A importância dos benefícios espontâneos para os empregados: um estudo de caso no Centro Paula Souza

Abstract

A valorização dos colaboradores por meio de benefícios espontâneos, aqueles que vão além das obrigações legais, tem se tornado uma estratégia relevante na gestão de pessoas, por impactar diretamente a qualidade de vida e a motivação no ambiente de trabalho. O presente trabalho aborda a importância dos benefícios espontâneos no ambiente organizacional, com foco na percepção dos colaboradores do Centro Paula Souza. O estudo tem como objetivo analisar se os benefícios oferecidos, além dos obrigatórios por lei, impactam diretamente a qualidade de vida e a motivação dos funcionários. Na instituição analisada, observa-se uma possível carência desses benefícios, o que levanta a seguinte questão: os funcionários estão satisfeitos com os benefícios espontâneos oferecidos? Parte-se da hipótese de que os colaboradores não estão satisfeitos, o que pode refletir na baixa motivação e na qualidade de vida no trabalho. Para isso, foi realizada uma pesquisa de abordagem quantitativa, utilizando questionários aplicados aos funcionários da instituição, além de pesquisas bibliográficas. Por meio dos resultados alcançados, foi possível observar que boa parte dos colaboradores desconhece ou não percebe claramente os benefícios espontâneos oferecidos e demonstra insatisfação quanto à quantidade e à qualidade desses benefícios, o que afeta negativamente sua motivação e sua percepção de qualidade de vida no trabalho.

The appreciation of employees through voluntary benefits, those that go beyond legal obligations, has become a relevant strategy in people management, as it directly impacts quality of life and motivation in the workplace. This study addresses the importance of voluntary benefits in the organizational environment, focusing on the perception of employees at Centro Paula Souza. The objective of the study is to analyze whether the benefits offered, in addition to those required by law, directly impact employees' quality of life and motivation. In the analyzed institution, a possible lack of these benefits is observed, which raises the following question: are employees satisfied with the voluntary benefits offered? The hypothesis is that employees are not satisfied, which may be reflected in low motivation and reduced quality of life at work. To this end, a quantitative research approach was conducted, using questionnaires administered to the institution's employees, in addition to bibliographic research. Based on the results obtained, it was possible to observe that a significant portion of employees are unaware of or do not clearly perceive the voluntary benefits offered, and they express dissatisfaction regarding both the quantity and quality of these benefits, which negatively affects their motivation and their perception of quality of life in the workplace.