Joaninha no controle biológico de pulgões

Abstract

O trabalho apresentou o uso da joaninha (Coccinella spp.) como agente de controle biológico do pulgão-do-algodoeiro (Aphis gossypii), visando reduzir o uso de agrotóxicos e promover práticas agrícolas sustentáveis. O controle biológico é descrito como alternativa ambientalmente segura, pois utiliza predadores naturais das pragas, preservando a biodiversidade e evitando impactos negativos no solo, água e ecossistema. A cultura do algodão é destacada pela relevância econômica, mas enfrenta sérios desafios fitossanitários, sendo os pulgões importantes causadores de danos diretos e indiretos às plantas. As joaninhas apresentam alta capacidade predatória, podendo consumir centenas de pulgões por dia, favorecendo o equilíbrio ecológico da lavoura. O estudo experimental foi realizado em área escolar, monitorando a população de pulgões e a presença natural das joaninhas ao longo de 30 dias. Observou-se que a maior presença do predador coincidiu com a redução significativa da praga, refletindo em melhor sanidade das plantas. Apesar da influência de baixas temperaturas, que reduziram temporariamente a atividade predatória, os resultados confirmaram a eficácia do método. O trabalho conclui que a utilização de joaninhas é uma estratégia viável e sustentável para o manejo de pragas no algodoeiro, recomendando estudos adicionais para aprimorar as técnicas de aplicação.

The study presented the use of ladybugs (Coccinella spp.) as a biological control agent for cotton aphids (Aphis gossypii), with the aim of reducing the use of pesticides and promoting sustainable agricultural practices. Biological control is described as an environmentally safe alternative, as it uses natural predators of pests, preserving biodiversity and avoiding negative impacts on soil, water, and the ecosystem. Cotton cultivation is highlighted for its economic relevance, but faces serious phytosanitary challenges, with aphids being a major cause of direct and indirect damage to plants. Ladybugs have a high predatory capacity, consuming hundreds of aphids per day, which helps maintain the ecological balance of the crop. The experimental study was conducted in a school area, monitoring the aphid population and the natural presence of ladybugs over 30 days. It was observed that the greater presence of the predator coincided with a significant reduction in the pest, resulting in improved plant health. Despite the influence of low temperatures, which temporarily reduced predatory activity, the results confirmed the effectiveness of the method. The study concludes that the use of ladybugs is a viable and sustainable strategy for pest management in cotton crops, recommending further studies to improve application techniques.