Atuação das equipes de saúde pública nos casos de violência contra a mulher no estado de São Paulo

Abstract

A violência tem aumentado em todo mundo, principalmente a violência contra a mulher, no Brasil os números são alarmantes e a maior parte populacional do país é o estado de São Paulo que tem apresentado estatísticas de violência contra a mulher em alta principalmente relacionados a violência doméstica, familiar e psicológica. Neste trabalho encontra-se uma pesquisa interativa e estudo de dados que embasam a gestão hospitalar, sobre a temática da atuação das equipes de saúde pública nos casos de violência contra a mulher no estado de São Paulo, proporcionando informações, discussão e resultados de forma sucinta e clara, propondo a melhoria do atendimento prestado pelas unidade de saúde e indagações pertinentes e a classificação da violência praticada em casos de feminicídio, violência doméstica, assédio sexual entre tantas outras classificações existentes da mesma, bem como a grande demanda com aumento significativo de casos registrados nas secretarias de saúde e pelas secretarias de segurança a mulher, que vem se tornando uma preocupação dos setores de saúde, onde através de pesquisa de dados e propostas de gestão das equipes de atendimento à saúde voltado a ações multiprofissionais com protocolos e conscientização dos direitos da mulher vítima de violência, independentemente do tipo ou grau da atitude violenta que muitas vezes é praticada por parceiros íntimos ou pessoas do convívio social próximo, sejam embasadas por leis como Maria da penha, Lei. Nº 10.778 de 24 de novembro de 2003, Lei nº 12.845 de 1º de agosto de 2013 que garantem proteção e atendimento integral e contribuem para a segurança da vítima e seus direitos humanizados da mulher. Destacou-se também a atuação do gestor hospitalar juntamente a equipe de saúde e quais os seus maiores desafios quanto ao atendimento a vítima, propondo assim ações multifacetadas que podem ser aplicadas durante o atendimento multiprofissional aumentando a qualidade do serviço prestado, procurando preencher as lacunas existentes com propostas de orientação e diálogo, para a equipe de saúde ao prestar serviços a vítimas que muitas vezes escondem a realidade que vivem, e também a importância da notificação adequada dos casos atendidos e a necessidade de existir a implementação de protocolos de atendimento de forma que a vítima possa receber um tratamento adequado e integral.

Violence has increased worldwide, especially violence against women. In Brazil, the numbers are alarming, and the largest population in the country is the state of São Paulo, which has shown rising statistics on violence against women, mainly related to domestic, family and psychological violence. This work contains interactive research and data study that support hospital management, on the theme of the performance of public health teams in cases of violence against women in the state of São Paulo, providing information, discussion and results in a succinct and clear way, proposing improvements in the care provided by health units and pertinent questions and the classification of violence practiced in cases of feminicide, domestic violence, sexual harassment among many other existing classifications of the same, as well as the great demand with a significant increase in cases registered in the health departments and by the women's safety departments, which has become a concern of the health sectors, where through data research and management proposals of health care teams focused on multidisciplinary actions with protocols and awareness of the rights of women victims of violence, regardless of the type or degree of violent attitude that is often practiced by intimate partners or people in close social circle, are based on laws such as Maria da Penha, Law No. 10,778 of November 24, 2003, Law No. 12,845 of August 1, 2013 that guarantee protection and comprehensive care and contribute to the safety of the victim and their humanized women's rights. The role of the hospital manager together with the health team was also highlighted, as well as their greatest challenges regarding victim care, thus proposing multifaceted actions that can be applied during multidisciplinary care, increasing the quality of the service provided, seeking to fill existing gaps with proposals for guidance and dialogue for the health team when providing services to victims who often hide the reality they live in, and also the importance of adequate reporting of the cases attended to and the need to implement care protocols so that the victim can receive adequate and comprehensive treatment.