Segurança digital

Abstract

A nova era digital em que vivemos está cada vez em expansão, atualmente 84% das casas do Brasil possui acesso à internet. sso veio gerando um enorme impacto ao mundo, pois por pior que seja a condição social de alguém, essa pessoa vai querer estar conectado e vai se sentir “obrigada” a comprar algo que tenha acesso à internet. Isso se torna natural principalmente daqui á diante, pois tudo que pensar se encontra na internet, desde receitas até mesmo a tutoriais de coisas que dificilmente saberíamos sem o acesso da mesma. A movimentação de dados se torna muito mais recorrente que a um ano atrás, por exemplo. Estimava-se que a quantidade de dados armazenados na internet em 2020 seria de 44 bilhões de gigabytes no planeta, não é possível dizer ao certo esse valor, mas em 2024 possivelmente esse número já dobrou ou até mesmo triplicou. Com o início das redes sociais, esse compartilhamento de dados teve um aumento absurdo, mesmo com certo receio das pessoas em inicialmente fornecer seus dados a uma rede compartilhada que nem sabiam se era confiável ou não (Orkut). Os usuários começaram a ter essa confiança vendo que outros usuários colocavam suas informações, assim gerando uma teia enorme e influenciando a todos a, sem medo colocarem seus dados lá. Esses dados uma vez colocados em qualquer aplicativo da internet, ele se torna público, a não ser que a empresa tenha termos e condições para armazenar privadamente os dados inseridos no mesmo. Os incidentes envolvendo usuários ou empresas na internet estão em uma crescência absurda. Modificando um sistema e explorando a vulnerabilidade, violando a segurança e atacando até mesmo instituições públicas. Aplicativo de mensagem e comunidade como WhatsApp, Twitter estão repletos de fóruns que discutem o tempo todo de assuntos como prática de crimes e circulam conteúdos como venda ilegal de cartões, celulares, cédulas falsas, roubo de identidade. Deste modo, empresas e usuários acabam sendo alvos de indivíduos que usam artimanhas para não serem identificados se escondendo em uma parte indexada pelos buscadores como o Google. Algo comum entre os ciber criminosos é coletar o máximo de dados da vítima possível pescando pela internet, Facebook, Instagram, X ou Twitter e entre diversas redes. Com os dados coletados, entram em contato com algum familiar seu pedindo algum tipo de ajuda financeira ou até mesmo fingindo um sequestro com resgate. Por isso é muito importante tomar cuidado com o que e onde posta fotos, posts e etc.Existem diversos tipos de se precaver e evitar que seus dados sejam facilmente acessados. Ativar a verificação de duas etapas é um ótimo jeito de evitar que alguém finja ser você e conecte a seus e-mails, pois você precisa confirmar de um outro dispositivo e/ou número de celular no seu nome, que você cadastrou no site/app. Caso os serviços não ter a opção de duas etapas, dificulte sua senha, com letras maiúsculas, minúsculas, símbolos, números e tente não repetir senha de outro site ou app. Caso você tenha muitas senhas evite guardá-las em lugares de fácil acesso, como e-mail e etc, utilize uma folha de papel mesmo ou guarde em um gerenciador de senhas. Caso sua senha seja fraudada vai chegar algum e-mail ou sms para você contando que alguém fez o login, mude sua senha e desconecte todos os dispositivos o mais rápido que conseguir. É importante também que você não compartilhe senha alguma com algum conhecido ou colega, pois mesmo que a pessoa não passe para alguém, há chance de alguém pegar dela e assim acessar suas contas. Para sermos mais eficientes em guardar nossos dados é importante realizarmos o backup sempre que pudermos. Todo app de mensagens/e-mails possui uma ferramenta de backup, que salva seus conteúdos. Aplicativos mesmo como Google Fotos, Google Drive, possuem tal ferramenta afim de evitar que você perca coisas importantes. A grande maioria dos apps possuem backups automáticos, porém nem sempre estão ativados. Ativando-os esses apps realizam backups com tempos pré definidos, uma vez por dia, semana ou mês. Foque em fazer backup somente de dados importantes, a não ser em casos especiais, como contatos, e-mails e até fotos. Palavras-chave: era digital; expansão da internet; acesso à internet no Brasil; inclusão digital; redes sociais

The new digital era we live in is constantly expanding; currently, 84% of households in Brazil have internet access. This has generated a huge impact on the world, because no matter how poor someone’s social condition may be, that person will still want to be connected and may feel “obligated” to buy something that provides internet access. This becomes even more natural from now on, since everything you can think of can be found on the internet—from recipes to tutorials for things we would hardly know without access to it. Data movement has become much more frequent than it was a year ago, for example. It was estimated that the amount of data stored on the internet in 2020 would reach 44 billion gigabytes worldwide. It’s not possible to say that number with certainty, but by 2024 it has likely already doubled or even tripled. With the rise of social networks, this data sharing increased dramatically, even though people were initially hesitant to provide their information to a shared network they didn’t know whether they could trust (such as Orkut). Users began to gain confidence when they saw others posting their information, creating a huge web and influencing everyone to share their own data without fear. Once this data is placed on any internet application, it becomes public unless the company has terms and conditions to store the information privately. Incidents involving users and companies on the internet have been growing at an alarming rate. By modifying systems and exploiting vulnerabilities, individuals violate security and even attack public institutions. Messaging and community apps like WhatsApp and Twitter are filled with forums that constantly discuss criminal practices and circulate content such as illegal sales of credit cards, cell phones, counterfeit bills, and identity theft. In this way, companies and users end up becoming targets of individuals who use tricks to avoid being identified, hiding in parts of the internet that are not indexed by search engines like Google. A common practice among cybercriminals is gathering as much data as possible about a victim by fishing through the internet—Facebook, Instagram, X/Twitter, and many other networks. With this data, they contact a family member asking for financial help or even pretending to be involved in a kidnapping for ransom. That is why it is very important to be careful with what and where you post photos, posts, and other content. There are several ways to protect yourself and prevent your data from being easily accessed. Enabling two-factor authentication is a great way to prevent someone from pretending to be you and logging into your email accounts, since you need to confirm access from another device and/or phone number registered in your name. If a service does not offer two-factor authentication, make your password more complex—with uppercase and lowercase letters, symbols, and numbers—and try not to use the same password for more than one website or app. If you have many passwords, avoid storing them in easily accessible places like your email; instead, use a sheet of paper or a password manager. If your password is compromised, you will receive an email or SMS notifying you that someone has logged in—change your password and disconnect all devices as quickly as possible. It is also important that you never share your passwords with friends or colleagues, because even if they don’t pass them on, someone else might get access through them and enter your accounts.To be more efficient at safeguarding our data, it is important to perform backups whenever possible. Every messaging or email app has a backup tool that saves your content. Apps like Google Photos and Google Drive also offer such tools to prevent you from losing important information. Most apps have automatic backups, though they are not always enabled. When activated, these apps perform backups at predefined intervals—once per day, week, or month. Focus on backing up only important data, except in special cases such as contacts, emails, or photos. Keywords: digital era; internet expansion; internet access in Brazil; digital inclusion; social networks