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Title: Estudo e emprego de laser para iniciação de misturas energéticas
Authors: MORAES, Misael
Advisor: REIS, Joares Lidovino dos
Other contributor: PEÇANHA, Alexandre Salgado Reis
FIGUEIREDO, Edmar de Queiroz
JULIO, Bruno Henrique Santos
type of document: Monografia
Keywords: Laser
Issue Date: Jul-2025
Publisher: 146
Citation: MORAES, Misael. Estudo e emprego de laser para iniciação de misturas energéticas. 2025. 39 f. Trabalho de Graduação (Curso Superior de Tecnologia em Projetos de Estrutura Aeronáutica) - FATEC de São José dos Campos "Professor Jessen Vidal", 2025.
Abstract: Com os avanços crescentes nas tecnologias aeroespaciais, a busca por sistemas mais seguros, precisos e eficientes tem impulsionado o desenvolvimento de novas soluções para aplicações críticas, como os mecanismos de ignição em veículos espaciais. Neste contexto, o presente estudo investiga uma alternativa promissora para o futuro da propulsão e ignição de cargas pirotécnicas: o uso de feixes de laser para acionar misturas energéticas com alta confiabilidade. A pesquisa concentrou-se na ignição de uma mistura pirotécnica SR44 acionado por um laser de 2,4 W de potência e 808 nm de comprimento de onda. Esta combinação foi escolhida por suas propriedades reativas ideais para aplicações que exigem resposta rápida e controle preciso — características fundamentais em missões espaciais, onde cada segundo e cada milímetro conta. O objetivo foi avaliar a ignição térmica direta por laser, simulando condições próximas às exigidas por sistemas aeroespaciais modernos. Os testes experimentais demonstraram que o método é capaz de gerar ignições consistentes, rápidas e com comportamento de chama estável, mesmo em configurações críticas. Além disso, a técnica eliminou a necessidade de componentes elétricos convencionais, como pontes pirotécnicas, reduzindo significativamente os riscos operacionais. Os resultados reforçam a viabilidade da ignição a laser como uma tecnologia estratégica para o futuro dos projetos espaciais. Sua aplicação pode beneficiar não apenas lançadores e sondas, mas também pequenos satélites e sistemas de separação de estágios, onde a precisão e a segurança são indispensáveis. Em um cenário onde missões interplanetárias e operações autônomas em ambientes extremos se tornam cada vez mais comuns, soluções como essa desponta como pilares da próxima geração de engenharia espacial.
URI: https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/38250
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