Saúde mental e qualidade de vida no trabalho

Abstract

O mundo do trabalho moderno caracterizado por aceitação de novos modelos de trabalho, implantação de tecnologias, inteligência artificial e representação de novas estruturas têm exigido dos indivíduos e coletivo como respostas rápidas, eficientes e com capacidades resilientes às necessidades de mudanças que permeiam as organizações, os modelos de explicação das relações entre saúde mental e trabalho, a psicopatologia do trabalho – denominada psicodinâmica do trabalho a partir dos estudos efetuados por Dejours (1987) – demonstra que, mais recentemente, a relação entre a organização do trabalho e o ser humano encontrase em constante movimento, muitas vezes favorecendo o aparecimento do sofrimento mental e ajudando em uma área que visa promover o bem-estar psicológico e emocional dos colaboradores, e pode ajudar no trabalho de diversas formas para o colaborador, como, criando estratégias para melhorar as relações interpessoais, melhorando a motivação, a saúde mental, auxiliando na adaptação do indivíduo ao contexto profissional, reduzindo a ocorrência de burnout, melhorando a qualidade de vida e auxiliando no processo de recrutamento e seleção. Por isso se faz necessário, maior visibilidade à questão, melhorando o ambiente de trabalho para oferecer melhor qualidade de vida, implantando cultura organizacional, priorizando a saúde mental dos colaboradores, por meio de campanhas de conscientização e, incentivando a comunicação aberta entre os funcionários, por meio de reuniões regulares, canais de comunicação confidenciais e construtivos que orientem sobre áreas de melhoria, pausas inteligentes, e um plano de ação que examinem a real situação e promovendo ações que previnam adequadamente as doenças mentais ocupacionais.

The modern world of work, characterized by the acceptance of new work models, the implementation of technologies, artificial intelligence, and the representation of new structures, has required individuals and collectives to respond quickly, efficiently, and with resilient capabilities to the needs of changes that permeate organizations. The models for explaining the relationships between mental health and work, the psychopathology of work – called psychodynamics of work based on studies carried out by Dejours (1987) – demonstrate that, more recently, the relationship between the organization of work and the human being is in constant movement, often favoring the emergence of mental suffering and helping in an area that aims to promote the psychological and emotional well-being of employees, and can help the employee at work in several ways, such as creating strategies to improve interpersonal relationships, improving motivation and mental health, helping the individual adapt to the professional context, reducing the occurrence of burnout, improving quality of life, and assisting in the recruitment and selection process. Therefore, it is necessary to give greater visibility to the issue, improving the work environment to offer a better quality of life, implementing an organizational culture, prioritizing the mental health of employees through awareness campaigns and encouraging open communication between employees through regular meetings, confidential and constructive communication channels that provide guidance on areas for improvement, smart breaks, and an action plan that examines the real situation and promotes actions that adequately prevent occupational mental illnesses.