Como desenvolver as habilidades soft skills do jovem aprendiz

Abstract

Este trabalho analisa de que forma as soft skills podem ser desenvolvidas no contexto do Programa Jovem Aprendiz e qual o impacto dessas competências no crescimento profissional e pessoal dos jovens. A pesquisa, de natureza qualitativa e bibliográfica, baseouse em livros, artigos e documentos institucionais sobre juventude, trabalho e competências do século XXI e uma pesquisa de campo com Jovens. O estudo evidencia que o mercado atual valoriza habilidades como empatia, comunicação, adaptabilidade, proatividade e trabalho em equipe, que ainda são pouco exploradas nos programas de formação profissional. Além disso, discute aspectos legais e sociais da inserção juvenil no trabalho, com base na legislação brasileira, nas diretrizes da OIT e em políticas públicas nacionais. Destacase que o Programa Jovem Aprendiz, embora relevante, enfrenta desafios como contratações por obrigação legal e falta de acompanhamento formativo. Questões como desigualdade social, escolaridade, gênero e raça também influenciam diretamente o desenvolvimento dessas competências. Concluise que o estímulo às soft skills deve ser prioridade para empresas e instituições, pois contribui para a empregabilidade, autonomia e cidadania dos jovens.

This study analyzes how soft skills can be developed within the context of the Brazilian "Jove Appendix" (Young Apprentice) Program and the impact of these competencies on the personal and professional growth of young people. The research, based on a qualitative and bibliographic approach, draws on books, academic articles, and institutional documents concerning youth, labor, and 21stcentury skills. The findings indicate that today’s job market values not only technical qualifications but also interpersonal abilities such as empathy, communication, adaptability, proactivity, and teamwork which are still underdeveloped in many training programs. The study also examines legal and social aspects of youth integration into the labor market, referencing Brazilian legislation, ILO guidelines, and national public policies. Although the Young Apprentice Program represents a significant entry point into the workforce, it still faces challenges such as hiring driven by legal obligation and a lack of formative support. Factors like social inequality, education level, gender, and race also influence the development of these competencies. It is concluded that promoting soft skills should be a priority for both companies and educational institutions, as they are essential for employability, autonomy, and citizenship.