As consequências do acesso às telas na primeira infância

Abstract

Este Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) investiga os impactos do uso excessivo de telas na primeira infância sob a ótica da Administração com a metodologia dedutiva sendo utilizada juntamente com a pesquisa bibliográfica e coleta de dados por meio de levantamento quantitativo, com ênfase em políticas organizacionais voltadas à responsabilidade social, à gestão de pessoas e à conciliação entre vida profissional e familiar. Colocando em foco o marketing que, diariamente, influencia crianças a hábitos nada saudáveis. Estudos recentes, como o da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), demonstram que a exposição prolongada de crianças a dispositivos eletrônicos está associada a déficits em habilidades linguísticas, sociais e cognitivas. Tais achados reforçam a necessidade de políticas públicas e corporativas que apoiem pais e responsáveis na promoção de um desenvolvimento infantil saudável. No Brasil, especialistas como a psiquiatra Daniela Ceron-Litvoc, destacam a importância de campanhas educativas e ações institucionais para conscientizar sobre os riscos do uso precoce e excessivo de telas. Além disso, o incentivo à interação social e brincadeiras, conforme defendido por pedagogos como María Couso, deve ser valorizado também em programas de qualidade de vida no trabalho. Conclui-se que organizações comprometidas com a responsabilidade social devem integrar esse debate às suas ações estratégicas, promovendo o equilíbrio entre tecnologia, família e desenvolvimento infantil.

This Course Conclusion Paper (TCC) investigates the impacts of excessive screen use in early childhood from a management perspective, using deductive methodology along with bibliographical research and data collection through a quantitative survey, with an emphasis on organizational policies aimed at social responsibility, people management and reconciling work and family life. Focusing on marketing, which influences children into unhealthy habits on a daily basis. Recent studies, such as the University of Canterbury (New Zealand), show that prolonged exposure of children to electronic devices is associated with deficits in language, social and cognitive skills. These findings reinforce the need for public and corporate policies that support parents and guardians in promoting healthy child development. In Brazil, experts such as psychiatrist Daniela Ceron-Litvoc highlight the importance of educational campaigns and institutional actions to raise awareness of the risks of early and excessive use of screens. In addition, encouraging social interaction and play, as advocated by pedagogues such as María Couso, should also be valued in quality of life at work programs. The conclusion is that organizations committed to social responsibility must integrate this debate into their strategic actions, promoting a balance between technology, family and child development.