Please use this identifier to cite or link to this item:
https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/34733
Title: | O cânhamo na agroecologia |
Other Titles: | Hemp in agroecology |
Authors: | AGUIRRE, Leandro Válio |
Advisor: | SANTOS, Fabiana Reis de Santana e |
type of document: | Artigo Científico |
Keywords: | Cannabis;Sustentabilidade;Políticas públicas |
Issue Date: | 28-Jun-2025 |
Publisher: | 048 |
Citation: | AGUIRRE, Leandro Válio. O cânhamo na agroecologia. 2025.Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico em Agroecologia) – Escola Técnica Estadual “Cônego José Bento”, Jacareí, 2025. |
Abstract: | O cânhamo industrial, uma variedade da planta Cannabis Sativa com baixo
teor de THC (Tetrahidrocanabinol), surge como uma alternativa viável para aliar
produção agrícola e sustentabilidade. Além de se adaptar excepcionalmente bem a
diferentes climas e solos, essa cultura demanda menos água que o algodão e
dispensa agrotóxicos, ajudando a regenerar áreas degradadas. Suas fibras, sementes
e outras partes podem ser transformadas em mais de 25 mil produtos, desde tecidos
e materiais de construção até alimentos nutritivos e medicamentos.
No contexto social, o cultivo do cânhamo gera oportunidades para pequenos
agricultores e comunidades locais, fortalecendo economias regionais e familiares. No
entanto, no Brasil, seu potencial encontra dificuldades em leis ultrapassadas que não
diferenciam o cânhamo industrial da maconha, criando entraves para produtores e
pesquisadores. Enquanto países como os EUA e o Paraguai já avançam nesse
mercado, aqui ainda faltam políticas públicas que incentivem o cultivo e o
processamento dessa planta versátil.
A regulamentação do setor, junto com investimentos em pesquisa e
capacitação técnica, pode abrir portas para um futuro agroecológico.
O cânhamo não é apenas uma planta, é uma ferramenta de transformação. Ele
segue os pilares da agroecologia, sendo ambientalmente correto, socialmente justo,
economicamente viável e culturalmente onipresente, não existindo sequer um lugar
no mundo onde ela não esteja acontecendo naturalmente. Industrial hemp, a variety of the Cannabis sativa plant with low THC (Tetrahydrocannabinol) content, emerges as a viable alternative for combining agricultural production and sustainability. Besides adapting exceptionally well to different climates and soils, this crop requires less water than cotton and dispenses with pesticides, helping to regenerate degraded areas. Its fibers, seeds, and other parts can be transformed into more than 25,000 products, from fabrics and construction materials to nutritious foods and medicines.In a social context, hemp cultivation creates opportunities for small farmers and local communities, strengthening regional and family economies. However, in Brazil, its potential is hampered by outdated laws that fail to differentiate industrial hemp from marijuana, creating obstacles for producers and researchers. While countries like the US and Paraguay are already making progress in this market, there is still a lack of public policies here to encourage the cultivation and processing of this versatile plant.Sector regulation, along with investments in research and technical training, can open doors to an agroecological future. Hemp is not just a plant; it is a tool for transformation. It follows the pillars of agroecology, being environmentally sound, socially just, economically viable, and culturally ubiquitous. There is no place in the world where it does not occur naturally. |
Description: | Trabalho de Conclusão de Curso apresentado na ETEC Cônego José Bento em 28 de junho de 2025. |
URI: | https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/34733 |
Appears in Collections: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
Files in This Item:
File | Description | Size | Format | |
---|---|---|---|---|
agroecologia_2025_1_leandroaguirre_ocanhamonaagroecologia.pdf | 854.9 kB | Adobe PDF | View/Open |
Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.