Intervenções farmacológicas para transtorno de personalidade antissocial.

Abstract

A perturbação consequente de anomalias na saúde mental tem alcance em várias áreas da sociedade, afetando diretamente no convívio social e bem-estar público. Ao analisar o Transtorno de Personalidade Antissocial (TPAS), compreende se que essa falta de afetividade é uma construção de aspectos neuroanatômicos, hormonais, neuroquímicos e genéticos. Os objetivos deste estudo é compreender as possibilidades e limitações no manejo clínico dos indivíduos diagnosticados, mapear os psicotrópicos utilizados no tratamento, analisar e explorar fatores neurobiológicos, e integrar conceitos. A metodologia incluiu revisões bibliográficas em sites como PubMed, Scielo e Google Scholar (2015-2025), entrevistas estruturadas com uma farmacêutica e um psiquiatra, e pesquisa de campo que foi conduzida por meio de um formulário online realizado com 80 pessoas, na sua maioria alunos da instituição ETEC. A análise apontou que os psicotrópicos trazem uma nova perspectiva para os pacientes com transtorno de personalidade antissocial e que o medicamento antipsicótico risperidona é o principal a ser utilizado no tratamento por ser mais viável, conjuntamente a pesquisa de campo evidenciou que a falta de conhecimento não é um problema, porém é essencial analisar o contexto e público em que foi aplicado para evitar conclusões precipitadas. Outrossim, entrevistas com profissionais da área da saúde agregou conhecimento para complementar o respectivo estudo, e não se limitar as pesquisas bibliográficas.

The disruption resulting from mental health anomalies affects various areas of society, directly affecting social interaction and public well-being. When analyzing Antisocial Personality Disorder (APD), it is understood that this lack of affection is a construct of neuroanatomical, hormonal, neurochemical, and genetic factors. The objectives of this study are to understand the possibilities and limitations in the clinical management of diagnosed individuals, map the psychotropic drugs used in treatment, analyze and explore neurobiological factors, and integrate concepts. The methodology included literature reviews on websites such as PubMed, Scielo, and Google Scholar (2015-2025), structured interviews with a pharmacist and a psychiatrist, and field research conducted through an online survey of 80 people, mostly students at the ETEC institution. The analysis indicated that psychotropic medications offer a new perspective for patients with antisocial personality disorder and that the antipsychotic medication risperidone is the primary treatment option because it is more viable. The field research also showed that lack of knowledge is not a problem, but it is essential to analyze the context and population in which it was administered to avoid hasty conclusions. Furthermore, interviews with healthcare professionals provided additional knowledge to complement the study, rather than limiting it to bibliographic research.