A humanização nas práticas de vacinação infantil: desafios e soluções

Abstract

A vacinação é essencial para reduzir a mortalidade infantil e prevenir doenças infecciosas, sendo uma das intervenções de saúde pública mais eficazes, pois protege contra doenças graves como sarampo e poliomielite, salvando milhões de vidas anualmente. Além disso, a humanização no atendimento à saúde, especialmente na vacinação infantil, é fundamental para criar um ambiente seguro e acolhedor para crianças e pais, e a falta de comunicação entre profissionais de saúde e usuários pode dificultar a adesão aos esquemas vacinais, ressaltando a importância da capacitação contínua dos profissionais para adotar uma abordagem mais empática. O objetivo do estudo é analisar as ações da equipe de enfermagem na promoção da humanização durante a vacinação infantil, utilizando uma metodologia de revisão bibliográfica e análise qualitativa, com resultados que destacam a importância de um ambiente seguro, protocolos adequados para a administração de vacinas e a necessidade de comunicação eficaz e acolhimento. A história da vacinação, iniciada por Edward Jenner no século XVIII, evoluiu com o entendimento das doenças infecciosas e, no Brasil, é uma política pública fundamental, com um calendário que inclui 48 imunobiológicos. Contudo, a hesitação vacinal, impulsionada por desinformação e medo de reações adversas, representa um desafio, tornando as campanhas educativas essenciais para esclarecer a importância da vacinação. A equipe de enfermagem desempenha um papel crucial na sala de vacinação, devendo ser treinada para garantir um atendimento humanizado e eficaz, com a comunicação clara e o acolhimento como elementos-chave para aumentar a adesão vacinal e fortalecer a confiança entre profissionais de saúde e usuários, sendo a humanização na vacinação um processo coletivo que requer a participação ativa de todos os envolvidos, sempre com foco na segurança e bem estar dos pacientes.