Alguns dos possíveis impactos da inteligência emocional nas equipes autogerenciáveis.

Abstract

Compreender que o conceito de equipes autogerenciáveis vai além de uma organização, pois é preciso analisar as características dos indivíduos que compõem o time e sua relação com a inteligência emocional. Entende-se que à medida que as empresas evoluem, torna-se primordial reter talentos que possuam habilidades emocionais que influenciam o ambiente de trabalho em um espaço colaborativo e produtivo, as chamadas soft skills. Assim, equipes autogerenciáveis têm como principal característica a autonomia e a responsabilidade compartilhada, enquanto a inteligência emocional descreve a capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar seus sentimentos e emoções. Neste caminho da análise sobre a relação entre a equipe autogerenciável e a inteligência emocional, empreendemos como percurso metodológico, a pesquisa qualitativa exploratória, utilizando referenciais bibliográficos e eletrônicos, pelos quais abordam linhas norteadoras sobre as equipes autogerenciáveis em empresas brasileiras e sobretudo um entrelaçamento com demais vertentes articuladas no presente estudo. Assim, este estudo tem como problematização o respectivo questionamento: Como ocorre a relação dos soft skills e a inteligência emocional, na promoção de um ambiente de trabalho saudável aos colaboradores. Para o encontro de respostas frente a tal problemática, delineamos como objetivo reconhecer a relação das soft skills e a inteligência emocional, visto que essa relação evidencia a eficácia nas organizações para melhor produtividade e um ambiente de trabalho saudável para os colaboradores. Ademais, compreendemos que equipes autogerenciáveis são mais bem conduzidas por membros que possuem controle das emoções e expressam suas necessidades e sentimentos de forma assertiva, analítica e profissional, compreendendo também as necessidades e escolhas do indivíduo para com o grupo.

Understanding that the concept of self-managed teams goes beyond an organization, as it is necessary to analyze the characteristics of the individuals that make up the team and their relationship with emotional intelligence. It is understood that as companies evolve, it becomes essential to retain talents that have emotional skills that influence the work environment in a collaborative and productive space, the so-called soft skills. Thus, self-managing teams have autonomy and shared responsibility as their main characteristic, while emotional intelligence describes the ability to recognize, understand and manage their feelings and emotions. In this path of analysis on the relationship between the self-managing team and emotional intelligence, we undertake exploratory qualitative research as a methodological path, using bibliographic and electronic references, through which they address guiding lines about self-managing teams in Brazilian companies and, above all, an interweaving with other aspects articulated in the present study. Thus, this study problematizes the respective question: How does the relationship between soft skills and emotional intelligence occur in promoting a healthy work environment for employees. In order to find answers to this problem, we outline the objective of recognizing the relationship between soft skills and emotional intelligence, as this relationship demonstrates the effectiveness in organizations for better productivity and a healthy work environment for employees. Furthermore, we understand that self-managed teams are better led by members who have control of emotions and express their needs and feelings in an assertive, analytical and professional way, also understanding the needs and choices of the individual towards the group.