Alternativa sustentável: biopolímero a base de amido de Ipomea batatas para substituição do polímero a base de petróleo

Abstract

Os plásticos convencionais são derivados do petróleo, um recurso fóssil não renovável e não biodegradável, e o seu descarte indevido gera diversas consequências para o meio ambiente. O tempo de decomposição desse polímero, pode levar até 400 anos, e no meio ambiente ele pode dificultar a degradação de outros resíduos. (DUARTE, 2022). Como uma alternativa sustentável para redução da poluição gerada pelos plásticos, os biopolímeros estão sendo cada vez mais pesquisados e utilizados, pois apresentam grandes vantagens, além de possuírem características que ajudam na proteção do meio ambiente por serem biodegradáveis. Um dos principais componentes para a sua produção é o amido, extraído de fontes renováveis e vegetais, e encontrado em abundância na natureza (BRESSANIN, 2010). Para obtenção do amido, foi escolhido como objeto de estudo a Ipomoea batatas, mais conhecida como batata doce, uma raiz muito rica em carboidratos, sendo o amido o mais abundante deles (PEREIRA, 2012).

Conventional plastics are derived from petroleum, a non-renewable and non biodegradable fossil resource, and their improper disposal has several consequences for the environment. The decomposition time of this polymer can take up to 400 years, and in the environment it can hinder the degradation of other residues. (DUARTE, 2022). As a sustainable alternative to reduce pollution generated by plastics, biopolymers are being increasingly researched and used, as they have great advantages, in addition to having characteristics that help protect the environment because they are biodegradable. One of the main components for its production is starch, extracted from renewable and vegetable sources, and found in abundance in nature (BRESSANIN, 2010). To obtain the starch, Ipomoea batatas, better known as sweet potato, a root very rich in carbohydrates, starch being the most abundant of them, was chosen as the object of study (PEREIRA, 2012).