Gestão tóxica no ambiente de trabalho

Abstract

O presente trabalho investigou os impactos da gestão tóxica no ambiente corporativo, analisando práticas como falta de transparência, empatia, arrogância, agressividade verbal e favoritismo. O objetivo central foi identificar como esses comportamentos afetam a saúde mental, a motivação e o desempenho dos colaboradores, além de propor estratégias para mitigar esses impactos. Para alcançar esses objetivos, foi adotada uma metodologia exploratória e descritiva, utilizando entrevistas confidenciais e questionários estruturados aplicados a colaboradores de um centro automotivo. Os dados coletados foram analisados qualitativamente e quantitativamente, permitindo identificar os principais fatores associados à toxicidade no ambiente de trabalho. Os resultados apontaram que a falta de empatia é o aspecto mais prejudicial, relatado por 73,8% dos participantes, seguido pelo abuso de poder (79,6%) e pela comunicação ineficiente (59,3%). Essas práticas foram associadas a altos índices de desmotivação, conflitos interpessoais e rotatividade. A pesquisa também revelou que estratégias como a implementação de políticas internas (50,7%) e a promoção de uma gestão humanizada (29,2%) podem contribuir significativamente para melhorar o clima organizacional. Concluímos que mudanças na liderança e na comunicação são essenciais para transformar o ambiente de trabalho, promovendo saúde, produtividade e colaboração entre os colaboradores. Este estudo reforça a importância de uma gestão baseada em empatia, respeito e transparência para o desenvolvimento de organizações saudáveis e sustentáveis.

This study investigated the impacts of toxic management in the corporate environment, analyzing practices such as lack of transparency, empathy, arrogance, verbal aggression, and favoritism. The main objective was to identify how these behaviors affect the mental health, motivation, and performance of employees, in addition to proposing strategies to mitigate these impacts. RESUMO (ABSTRACT) To achieve these objectives, an exploratory and descriptive methodology was adopted, using confidential interviews and structured questionnaires applied to employees of an automotive center. The data collected were analyzed qualitatively and quantitatively, allowing the identification of the main factors associated with toxicity in the workplace. The results indicated that lack of empathy is the most harmful aspect, reported by 73.8% of participants, followed by abuse of power (79.6%) and inefficient communication (59.3%). These practices were associated with high rates of demotivation, interpersonal conflicts, and turnover. The research also revealed that strategies such as implementing internal policies (50.7%) and promoting humanized management (29.2%) can significantly contribute to improving the organizational climate. We concluded that changes in leadership and communication are essential to transforming the work environment, promoting health, productivity and collaboration among employees. This study reinforces the importance of management based on empathy, respect and transparency for the development of healthy and sustainable organizations.