Intolerância no mercado de trabalho: interfaces

Abstract

Com o crescimento do movimento cultural, de diversidade de gêneros LGBTQ+ (lésbicas, gays, bissexuais e transexuais, transgêneros), religioso entre outros grupos considerados minorias, devido às suas crenças, vestimentas, vocabulários, costumes pelas formas de manifestarem de forma as vezes sutil às vezes agressivas, evidenciaram-se também as dificuldades para estes grupos a inserção no mercado de trabalho que ainda se mantém, de certa forma, conservadores julgando os candidados às vagas, sendo estes estereotipados ou desprezados em razão dos motivos supracitados correndo-se o risco de estarem dispensando um talento único ou raro, com projetos que poderiam deixar a empresa como a maior do seu setor em nome de um conservadorismo arcaico e ultrapassado. Já os contratados, além do bulling que sofrem (isolamento, brincadeiras e comentários) sofrem assédio moral e sexual, o que impacta de forma contundente o desempenho, criatividade, ou seja, sua inteligência emocional podendo, tal situação, se tornar psicossomática, adoecendo tendo, muitas vezes, como única saída a demissão da empresa tendo que optar pela saúde e não pelo emprego. Faz parte destes grupos, mesmo não pertencendo aos grupos denominados como “minorias”, mulheres e afrodescendentes que trabalham tanto quanto ou até mais visando galgar posições mais altas dentro da corporação. Disputando vagas com os demais possuindo toda capacidade de exercê-la, porém não são contratados baseados em todas as circunstâncias já apresentadas. Geralmente são escolhidos os considerados com boa aparência, que, pode ter até capacidade, porém inferior aos dispensados por sua aparência atípica. É sobre tal situação que este artigo pretende tratar.

With the growth of the cultural movement, diversity of LGBTQ + genders (lesbians, gays, bisexuals and transsexuals, transgenders), religious, among other groups considered minorities, due to their beliefs, dress, vocabularies, customs due to the ways of expressing themselves in subtle ways sometimes aggressive, the difficulties for their insertion in the labor market also increase. Which still remain somewhat conservative, judging the interviewee to be stereotyped or despised due to the reasons mentioned above, at the risk of being dispensing a unique or rare talent with projects, that could leave the company as the largest in its sector in the name of archaic and outdated conservatism. On the other hand, those hired, in addition to the bulling suffered (isolation, jokes and comments), suffer moral and sexual harassment, which strongly impact performance, creativity, that is, their emotional intelligence, may become psychosomatic and becoming ill with the only way out of their dismissal from the company, having to choose health and not employment. It is part of these groups, even though it does not belong to the groups referred to as “minorities” women and Afro-descendants who work as much or even more aiming to reach higher positions within the corporation. Disputing vacancies with the others possessing all the capacity to exercise it however they are not hired based on all the circumstances already presented. Generally, those considered to be good looks are chosen, which may even have a capacity but less than those dispensed due to their atypical appearance