Golpes bancários com ênfase em engenharia social: o papel do vazamento de dados e suas consequências

Abstract

Este trabalho analisa como os vazamentos de dados em bancos facilitam golpes de engenharia social, com foco nos impactos financeiros e emocionais das vítimas e na responsabilidade legal e moral das instituições financeiras. Inicialmente, apresenta-se o conceito de engenharia social, uma prática que explora a manipulação psicológica para obter informações confidenciais utilizando viés cognitivo através de um cenário pré-definido pelos criminosos. Golpes como phishing, vishing e smishing são abordados como exemplos comuns, sendo frequentemente direcionados a idosos e pessoas com baixa alfabetização digital, que apresentam maior vulnerabilidade a esses crimes. A pesquisa destaca que os vazamentos de dados, muitas vezes causados por negligências em segurança digital ou ataques cibernéticos, são fatores cruciais que ampliam o alcance desses golpes. Informações sensíveis, quando expostas, são usadas em fraudes como roubo de identidade e transações não autorizadas, com prejuízos significativos para as vítimas e danos à reputação das instituições financeiras. Além disso, os impactos emocionais incluem ansiedade, desconfiança e até isolamento social. A metodologia utilizada combina revisão bibliográfica e análise documental de casos reais, permitindo compreender os desafios enfrentados por indivíduos e organizações. O estudo também examina a responsabilidade dos bancos na proteção de dados e no suporte às vítimas, evidenciando a necessidade de maior investimento em medidas preventivas, como autenticação multifator, campanhas de conscientização e treinamento de funcionários. Por fim, conclui-se que o combate às fraudes bancárias requer esforços conjuntos entre usuários, instituições financeiras e o governo. É fundamental promover a inclusão digital, fortalecer a legislação de proteção de dados e educar a sociedade sobre boas práticas de segurança online.

This study examines how data breaches in banks enable social engineering scams, focusing on their financial and emotional impact on victims and the legal and ethical responsibilities of financial institutions. The concept of social engineering is introduced as a practice that leverages psychological manipulation to extract sensitive information by exploiting cognitive biases through scenarios crafted by criminals. Common scams, such as phishing, vishing, and smishing, are highlighted, often targeting elderly individuals and those with limited digital literacy, who are particularly vulnerable to these schemes. The research underscores that data breaches, frequently caused by lapses in digital security or cyberattacks, are key drivers that amplify the scope of these scams. Exposed sensitive information is often used for fraud, including identity theft and unauthorized transactions, resulting in significant financial losses for victims and reputational damage to financial institutions. Emotional consequences such as anxiety, mistrust, and social isolation are also prevalent. The methodology integrates a literature review and case analysis to explore the challenges faced by individuals and organizations. The study assesses the responsibility of banks in safeguarding customer data and supporting fraud victims, emphasizing the need for robust preventive measures, including multi-factor authentication, awareness campaigns, and employee training. In conclusion, addressing banking fraud effectively requires coordinated efforts among consumers, financial institutions, and governments. Enhancing digital inclusion, strengthening data protection regulations, and fostering public education on online security best practices are critical steps toward a safer digital environment.