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https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/27670
Título: | Análise do consumo alimentar de idosos com doenças cardiovasculares |
Título(s) alternativo(s): | Analysis of food consumption in elderly people with cardiovascular diseases |
Autor(es): | TELES, Anna Carolina Camilo SOUSA, Dyana Soares de Moura Assis de ROCHA, Geovana dos Santos FERNANDES, Isabella Fagundes SALATINO, João Pedro Fonseca ALBUQUERQUE, Juan Rodrigo da Silva |
Orientador(es): | FIGUEIREDO, Ana Cristina Gonçalves de Azevedo |
Tipo documental: | Monografia |
Palavras-chave: | Idosos;Doenças cardiovasculares;Consumo de alimentos |
Data do documento: | Dez-2024 |
Editor: | 247 |
Referência Bibliográfica: | TELES, Anna Carolina Camilo et al. Análise do consumo alimentar de idosos com doenças cardiovasculares. Trabalho de Conclusão de Curso (Ensino Médio integrado ao Técnico em Nutrição e Dietética). Escola Técnica Estadual Mandaqui, São Paulo, 2024. |
Resumo: | O presente teve como objetivo geral analisar o consumo alimentar de idosos com
doenças cardiovasculares, buscando compreender as complexas relações entre a
alimentação, o perfil socioeconômico e as condições de saúde dessa população. A
pesquisa foi realizada com idosos a partir de 60 anos, diagnosticados com doenças
cardiovasculares, utilizando uma abordagem quantitativa e descritiva, com coleta de
dados por meio de questionários aplicados via Google Forms. O consumo alimentar
foi verificado por meio dos marcadores da alimentação. Participaram do estudo 30
idosos. O estudo avaliou idosos de classe socioeconômica predominante média (B2),
abordando aspectos como os marcadores saudáveis e não saudáveis da alimentação
e o estado nutricional dessa população. Observou-se que o consumo de frutas e
hortaliças foi não regular, comprometendo a qualidade alimentar dos idosos, e apenas
60% consumiram feijão regularmente. Fatores como o desconhecimento nutricional,
problemas dentários, preços elevados e dificuldades no preparo desses alimentos
foram apontados como justificativas. O consumo de carnes brancas, como frango e
peixe, foi o mais frequente, enquanto laticínios, como leite e iogurte, foram consumidos
em baixa quantidade, possivelmente devido ao custo elevado, hábitos alimentares
pouco diversificados ou intolerância à lactose. Em relação aos alimentos
ultraprocessados, como embutidos, salgadinhos e chocolates, a maioria dos
participantes apresentou consumo não regular ou ausente, mas a presença desses
produtos ainda é preocupante, considerando seus impactos negativos à saúde, como
obesidade, hipertensão e diabetes. Alimentos gordurosos, como frituras e pizzas,
foram consumidos com maior frequência, enquanto biscoitos amanteigados e molhos
industrializados tiveram consumo reduzido, o que pode refletir uma crescente
conscientização sobre os riscos desses alimentos à saúde. O estado nutricional dos
idosos reflete esses padrões alimentares, com risco associado ao alto consumo de
alimentos ultraprocessados e gordurosos, além da falta de alimentos saudáveis
essenciais, como frutas, hortaliças e laticínios. Problemas econômicos, baixa
escolaridade e acesso limitado a alimentos de qualidade foram destacados como
fatores determinantes para os padrões alimentares observados, isso destaca a
urgência de implementar estratégias tanto públicas quanto privadas para aprimorar a
nutrição e incentivar a adoção de hábitos alimentares mais equilibrados nessa
população vulnerável. A implementação de programas de educação nutricional e a
ampliação do acesso a alimentos saudáveis são fundamentais para superar esses
desafios, para que assim possam viver com dignidade e qualidade, prevenindo assim
a progressão de doenças e promovendo um envelhecimento ativo e saudável. The general aim of this study was to analyze the food consumption of elderly people with cardiovascular disease, in an attempt to understand the complex relationships between food, socioeconomic profile and health conditions in this population. The research was carried out with elderly people aged 60 and over diagnosed with cardiovasculardisease, using a quantitative and descriptive approach, with data collected through questionnaires applied via Google Forms. Food consumption was verified using dietary markers. Thirty elderly people took part in the study. The study assessed elderly people from a predominantly middle socioeconomic class (B2), looking at aspects such as healthy and unhealthy dietary markers and the nutritional status of this population. It was observed that the consumption of fruit and vegetables was not regular, compromising the dietary quality of the elderly, and only 60% consumed beans regularly. Factors such as lack of nutritional knowledge, dental problems, high prices and difficulties in preparing these foods were cited as justifications. Consumption of white meats, such as chicken and fish, was the most frequent, while dairy products, such as milk and yogurt, were consumed in low quantities, possibly due to high cost, poor eating habits or lactose intolerance. With regard to ultra-processed foods, such as sausages, snacks and chocolates, the majority of participants had no or very little regular consumption not regular or absent, but the presence of these products is still worrying, considering their negative impacts on health, such as obesity, hypertension and diabetes. Fattyfoods, such as fried foods and pizzas, were consumed more frequently, while buttery cookies and industrialized sauces had reducedconsumption, which may reflect a growing awareness of the health risks of these foods. The nutritional status of the elderly reflects these dietarypatterns, with risk associated with high consumption of ultra-processed and fatty foods, as well as a lack of essential healthy foods such as fruit, vegetables and dairy products. Economic problems, low schooling and limited access to quality food were highlighted as determining factors for the dietary patterns observed, which highlights the urgency of implementing both public and private strategies to improve nutrition and encourage the adoption of more balanced eating habits in this vulnerable population. Implementing nutritional education programs and expanding access to healthy foods are fundamental to overcoming these challenges, so that they can live with dignity and quality, thus preventing the progression of diseases and promoting active and healthy ageing. |
URI: | https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/27670 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
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