A inclusão da pessoa com deficiência (PCD) dentro da organização empresarial

Abstract

Há muitos anos as PcD (Pessoas Com Deficiência) lutam para garantir o seu direito de viver com igualdade dentro da sociedade. Apesar de toda a sua luta, o preconceito e a falta de informação são ainda os seus maiores obstáculos. Com a chamada Lei de Cotas (lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991), criada para assegurar a inclusão no mercado de trabalho de PcDs, fica estabelecido que empresas com mais de 100 empregados devem destinar vagas para beneficiários reabilitados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e pessoas com deficiência. Apesar de um marco importante na luta pela inclusão social de pessoas com deficiência, ainda hoje, 30 anos depois, algumas empresas ainda insistem em descumprir a legislação e perpetuar a discriminação e a irresponsabilidade social. É de entendimento comum que a maioria das PcDs pode exercer uma vida profissional normal, e assim como qualquer outro ser humano precisam ser respeitados enquanto cidadãos convivendo em uma sociedade livre de preconceitos e que possam ser valorizados. Este trabalho apresenta os resultados de uma pesquisa sobre cultura organizacional inclusiva, ou seja, do conjunto de crenças, valores e normas que influenciam os comportamentos dos colaboradores de modo a propiciar a inclusão de empregados PcD. E de que forma o tratamento indevido e o descaso em relação a esses profissionais podem acarretar prejuízos as empresas e a sociedade. A deficiência pode impor algumas condições, de formas e graus variados, porém não impede que a PcD apresente resultados e atinja as metas propostas pelo cargo que ocupa.