Injustiça no ambiente de trabalho do ramo da saúde

Abstract

A economia capitalista passou por mudanças significativas, com a prestação de serviços, especialmente na saúde, ganhando maior valor agregado, com isso trouxe uma pressão constante para desempenho e produtividade que leva à auto exploração e problemas de saúde mental, como depressão e burnout. A percepção de justiça nas organizações é crucial para o comprometimento e satisfação dos funcionários, influenciando diretamente seu comportamento e produtividade podendo até prejudicar a qualidade do atendimento ao paciente, destacando a necessidade de um ambiente ético e justo. O presente estudo pretende-se evidenciar um panorama organizacional a fim de trazer a luz a cultura de injustiça e colaborar para a construção de um ambiente de trabalho saudável. A pesquisa adotou uma metodologia quantitativa descritiva, utilizando questionários eletrônicos para coletar dados de 54 participantes. Foi constatado uma prevalência de situações de injustiça que afetam negativamente o bem-estar dos colaboradores e evidenciar a urgência em se investir em um ambiente ético, justo, com respeito aos funcionários e a as regras, promovendo uma cultura de justiça e um ambiente de trabalho saudável e motivador.

The introduction points out that the capitalist economy has undergone significant changes, with the provision of services, especially in health, gaining greater added value, thus bringing constant pressure for performance and productivity that leads to self-exploitation and mental health problems, such as depression and burnout. It is justified that the perception of justice in organizations is crucial for employee commitment and satisfaction, directly influencing their behavior and productivity and may even harm the quality of patient care, highlighting the need for an ethical and fair environment. This study aims to highlight an organizational panorama in order to shed light on the culture of injustice and collaborate in the construction of a healthy work environment. The research adopted a descriptive quantitative methodology, using electronic questionnaires to collect data from 54 participants. A prevalence of situations of injustice was found that negatively affect the well-being of employees and highlight the urgency of investing in an ethical, fair environment, with respect for employees and rules, promoting a culture of justice and a healthy and motivating work environment.