Protetor solar: regulamentação, testes de eficácia e rotulagem

Abstract

Introdução: A pele é o órgão que sofre mais danos sob efeito dos raios solares sendo exposta ele frequentemente, o excesso à exposição pode causar danos até irreversíveis, lesões cutâneas, câncer e envelhecimento precoce. O uso dos protetores solares são um dos aliados mais utilizados para minimizar os impactos causados pelos malefícios dos raios ultravioletas. Os protetores são apresentados de diversas formas cosméticas e entender como funciona o efeito da radiação solar, tipos de filtros solares e formulações cosméticas. Objetivo: Apresentar e interpretar parte da regulamentação dos protetores solares como testes de eficácia, in vivo e in vitro, de acordo com a determinação do FPS e embalagem, quanto às informações de rotulagem permitidas, instruções ao consumidor e ativos mais utilizados no Brasil. Material e métodos: Analisar artigos científicos e livros para definições dos assuntos envoltórios, utilizar documentos de regulamentações e de testes de eficácia emitidos pela ANVISA e levantamento de dados de produtos já existentes em revistas e sites de especialistas, entre o período de 2015 a 2020. Resultados e Discussão: Foram encontradas diversas referências quanto as definições dos assuntos em artigos referentes a parte regulatória incluindo a RDC apresentando desta forma como realizar os testes de eficácia assim como toda a regulamentação de rotulagem. Conclusão: É indiscutível a obrigatoriedade do uso de protetor solar, para prevenção contra o envelhecimento, queimaduras e câncer de pele. O fator de proteção está diretamente ligado à formulação, e junto aos testes de eficácia, cabe garantir a qualidade do produto, mas não só a fórmula e o fator de proteção são importantes, mas saber interpretar o mesmo e se atentar as informações das embalagens, pois o uso correto dos produtos também interfere na obtenção de um bom resultado, sendo assuntos pouco discutidos como a aplicação, o período de reaplicação e intensidade das atividades praticadas para resistência do produto.

Introduction: The skin is the organ that suffers the most damage due to the sun's rays, being exposed to it frequently, overexposure can cause even irreversible damage, skin lesions, cancer and premature aging. The use of sunscreens is one of the most used allies to minimize the impacts caused by the harmful effects of ultraviolet rays. Protectors are presented in various cosmetic ways and understand how the effect of solar radiation, types of sunscreens and cosmetic formulations works. Objective: To present and interpret part of the regulation of sunscreens as tests of effectiveness, in vivo and in vitro, according to the determination of the SPF and packaging, regarding the permitted labeling information, instructions to the consumer and most used assets in Brazil. Material and methods: Analyze scientific articles and books for definitions of the wrapping subjects, use documents of regulations and effectiveness tests issued by ANVISA and survey of data of products already existing in magazines and websites of specialists, between the period of 2015 to 2020. Results and Discussion: Several references were found regarding the definitions of the subjects in articles referring to the regulatory part, including the DRC, thus presenting how to carry out the effectiveness tests as well as all the labeling regulations. Conclusion: The use of sunscreen is indisputable, for the prevention of aging, burns and skin cancer. The protection factor is directly linked to the formulation, and together with the effectiveness tests, it is necessary to guarantee the quality of the product, but not only the formula and the protection factor are important, but to know how to interpret the same and pay attention to the packaging information, because the correct use of the products also interferes in obtaining a good result, with little discussed subjects such as the application, the reapplication period and the intensity of the activities practiced for product resistance.