Pesquisa bibliográfica da análise da eficácia de conservantes naturais contra a contaminação microbiológica da microbiota cutânea

Abstract

O presente trabalho teve como objetivo apresentar as possíveis contaminações dos produtos que são manipulados com as mãos e a diferença entre produtos que possuem conservantes naturais e outros conservantes. O objetivo do estudo era mostrar se o produto se mantinha estável após o contato com a microbiota natural da mão. Considerando que as pessoas lavem as mão antes de manipular os produtos. Caso contrário, considera-se também a microbiota transitória, que pode acabar sendo mais resistente aos conservantes, sendo eles naturais ou não. Os conservantes comuns como fenoxietanol e parabenos se apresentaram mais resistentes às contaminações. Porém, isso não significa que os conservantes naturais são menos eficazes, eles apenas apresentam apelos diferentes. Pois atualmente com a era “free” as pessoas têm aderido cada vez menos a produtos com parabenos por exemplo. Sendo assim uma opção os produtos com conservantes naturais. Os conservantes de produtos naturais apresentaram-se mais frágeis a esse tipo de contaminação e como materiais mais frágeis às condições do processo como pH, temperatura etc. Abordou-se também o uso de extratos como conservantes, sabe-se que existe uma certa eficácia antimicrobiana por parte dessas substâncias, porém, que não justificam seu preço e os fatores intrínsecos a eles, como ter de aumentar sua concentração e adaptar o sistema antioxidante para impedir a degradação do extrato. No trabalho foi citado também sobre a instrução do fabricante quanto ao uso, pois muitos instruem apenas sobre os cuidados de local, temperatura e sobre manter longe de crianças, mas não falam sobre a forma correta de se manipular. Alguns fabricantes enviam espátulas para não ter contato direto com as mãos, porém não são todos. O que acaba deixando o consumidor sem saber do possível risco de contaminação e a forma correta de uso para evitar o problema.

This study aimed to present the possible contamination of products that are handled with the hands and the difference between products that have natural preservatives and other types of preservatives. The aim of the study was to show whether the product remained stable after contact with the natural microbiota of the hand. Whereas people wash their hands before handling products. Otherwise, the transient microbiome is also considered, which may end up being more resistant to preservatives, whether natural or not. Common preservatives such as phenoxyethanol and parabens were more resistant to contamination. But that doesn't mean natural preservatives are less effective, they just have different appeals. Because currently, with the “free” era, people have adhered less and less to products with parabens, for example. Therefore, products with natural preservatives are an option. Natural product preservatives were more fragile to this type of contamination and as more fragile materials, process conditions such as pH, temperature, etc. The use of extracts as preservatives was also discussed, it is known that there is a certain antimicrobial effectiveness for these substances, however, they don’t justify their cost and the factors intrinsic to them, such as increase their concentration and improve the antioxidant system to prevent the degradation of the extract. In the research, it was also mentioned about the manufacturer's instruction regarding use, as many instruct only on the care of the place, temperature and on keeping away from children, but do not talk about the correct way to handle it. Some manufacturers send spatulas to avoid having direct contact with the hands, but not all. What ends up leaving the consumer unaware of the possible risk of contamination and the correct way of use to avoid the problem.