Diagnóstico do câncer de mama pela mamografia e pela ressonância magnética

Abstract

O câncer de mama é considerado o segundo tipo de câncer mais frequente entre as mulheres. A incidência da doença vem aumentando cada vez mais, sendo considerada a principal causa de morte por câncer em mulheres. A mamografia é um excelente método com impacto comprovado na redução da mortalidade pelo câncer de mama, e é o principal método utilizado para diagnosticar essa patologia. Outro método que vem sendo utilizado é a ressonância magnética, capaz de detectar e caracterizar lesões da mama. Dessa forma, o conhecimento das vantagens e limitações de cada modalidade, bem como o domínio dos protocolos de posicionamento e aquisição das imagens por parte dos tecnólogos são fundamentais para a escolha correta da técnica, para a boa qualidade do exame e um correto diagnóstico. Este trabalho tem como objetivo comparar, por meio de uma revisão de literatura, a mamografia e a ressonância magnética no diagnóstico do câncer de mama. Foi realizado um levantamento através de pesquisa de sites com publicações cientificas na área, base de dados online, além de livros na biblioteca da FATEC. Os resultados da pesquisa mostraram que a mamografia possui uma alta sensibilidade, baixo custo e pequena exposição à radiação. Porém, possui baixa sensibilidade para mamas densas. Já a ressonância magnética pode ser utilizada na avaliação de achados inconclusivos na mamografia ou no ultrassom, planejamento cirúrgico e avaliação da resposta do tratamento. Porém, não permite avaliar microcalcificações. Conclui se que embora a ressonância magnética forneça imagens de melhor qualidade comparada ás da mamografia, não pode ser utilizada como um método de rastreamento do câncer de mama em pacientes de baixo risco, mas sim como um método complementar à mamografia, que ainda é considerada o principal método de rastreamento de câncer de mama.