Bafômetro ecológico: economicamente mais viável e com menor taxa de efluentes gerados

Abstract

Sabemos que uma pessoa sob efeito do álcool se torna incapacitada de conduzir veículos, uma vez que a bebida alcoólica afeta diretamente o cérebro, prejudicando a coordenação motora, a rapidez dos reflexos e até mesmo a visão. Diante esse fato, e especialmente após a Revolução Industrial, o preço de bebidas e carros reduziram, acarretando também de forma linear no aumento das quantidades de acidentes de trânsito. Com isso, surgiu a necessidade de elaborar um equipamento algo que detectasse o álcool no organismo do motorista, deste modo, podendo comprovar que não estava apto a dirigir por estar alcoolizado, sendo assim punido pela infração. Assim, após muitas pesquisas, Robert Borkenstein desenvolveu o protótipo do equipamento que hoje chamamos de bafômetro, também conhecido como etilômetro. Atualmente, o bafômetro descartável mais utilizado tem em sua composição o dicromato de potássio (K2CrO4) fortemente acidificado com ácido sulfúrico (H2SO4) e a célula de combustível. No entanto, é de conhecimento geral que o crômio ou cromo (Cr) é um metal pesado que traz efeitos negativos tanto para a saúde humana e animal quanto para o meio ambiente, além do fato de que os metais não são biodegradáveis, e consequentemente se acumulam no ambiente evidenciando sua toxicidade, que por sua vez, resulta no processo de bioacumulação. Com base nas discussões apresentadas acima, o objetivo desta pesquisa é elaborar um bafômetro ecológico, sem o emprego do dicromato como reagente da reação, fato este que seria potencial para reduzir os poluentes descartados no meio ambiente, além de baratear seu custo de produção.

We know that a person under the influence of alcohol becomes incapacitated to drive vehicles, as it directly affects the brain, impairing motor coordination, reflex speed, and even vision. In light of this fact, and especially after the Industrial Revolution, the prices of both alcoholic beverages and cars decreased, leading to a linear increase in traffic accidents. Consequently, there arose the need to develop a device that could detect alcohol in a driver's system, thus being able to prove their incapacity to drive due to intoxication and subsequently penalize them for the offense. After extensive research, Robert Borkenstein developed the prototype of the device we now call the breathalyzer, also known as the breathalyzer. Currently, the most widely used disposable breathalyzer contains potassium dichromate (K2CrO4) strongly acidified with sulfuric acid (H2SO4) and a fuel cell. However, it is widely known that chromium (Cr) is a heavy metal that has negative effects on both human and animal health and the environment. Additionally, metals are non-biodegradable and consequently accumulate in the environment, highlighting their toxicity, which, in turn, results in the process of bioaccumulation. Based on the discussions presented above, the aim of this research is to develop an eco-friendly breathalyzer, eliminating the use of dichromate as a reagent in the reaction, which would have the potential to reduce pollutants in the environment and lower production costs.