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https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/16055
Título: | Revisão Palma forrageira e sua utilização na alimentação de animais |
Autor(es): | FERNANDES, Danuza de Oliveira BELUCE, Luis Otávio Passos |
Orientador(es): | BORGONOVI, Taís Fernanda |
Tipo documental: | Artigo científico |
Palavras-chave: | Alimentação animal |
Data do documento: | 29-Nov-2023 |
Editor: | 075 |
Referência Bibliográfica: | FERNANDES, Danuza de Oliveira; BELUCE, Luis Otávio Passos. Revisão Palma forrageira e sua utilização na alimentação de animais, 2023. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso Técnico em Agropecuária) - Etec Padre José Nunes Dias, Monte Aprazível(SP), 2023. |
Resumo: | A palma forrageira, originária do México, é amplamente cultivada globalmente em
regiões como América do Sul, África e Europa, desempenhando um papel crucial
como fonte de forragem para o gado leiteiro no Nordeste brasileiro durante a estação
seca. Sua introdução no Brasil, por volta de 1880 em Pernambuco, através da
importação de sementes dos Estados Unidos, ainda carece de uma origem
definitivamente definida. Pertencente à família das cactáceas, essa planta se destaca
por sua resistência à escassez de água, adaptando-se bem ao clima semiárido, sendo
primariamente destinada à alimentação animal. Existem diversas espécies de palma,
notavelmente a Opuntia fícus-indica, comuns no Nordeste brasileiro, conhecidas por
seu crescimento rápido, ausência de espinhos e alto teor de umidade. Amplamente
cultivada no Sertão baiano, estima-se que o Brasil seja o maior produtor mundial de
palma, abrangendo cerca de 600 mil hectares. Sua propagação é realizada através
da divisão de raquetes, permitindo rápida multiplicação com baixo custo. Reconhecida
por sua tolerância a secas intensas e infestações de pragas, a palma é altamente
nutritiva, considerada uma PANC (Planta Alimentícia Não Convencional), sendo rica
em vitaminas, proteínas e minerais. Apesar de sua relevância, seu consumo na dieta
humana ainda não é amplamente incentivado, contribuindo para o estigma de ser
exclusivamente um alimento para a pecuária no Nordeste brasileiro. No entanto, em
certas regiões do Brasil, como o Sertão baiano e a Chapada Diamantina, o broto de
palma é parte da dieta da população e até mesmo comercializado em feiras livres. The fodder palm, originating in Mexico, is widely cultivated globally in regions such as South America, Africa and Europe, playing a crucial role as a source of forage for dairy cattle in the Brazilian Northeast during the season dry. Its introduction in Brazil, around 1880 in Pernambuco, through import of seeds from the United States, still lacks an origin definitely defined. Belonging to the cactus family, this plant stands out for its resistance to water scarcity, adapting well to the semi-arid climate, being primarily intended for animal feed. There are several species of palm, notably Opuntia ficus-indica, common in the Brazilian Northeast, known as its rapid growth, absence of thorns and high moisture content. Widely cultivated in the Sertão of Bahia, it is estimated that Brazil is the world's largest producer of palm, covering around 600 thousand hectares. Its propagation is carried out through division of rackets, allowing rapid multiplication at low cost. Recognized Due to its tolerance to intense droughts and pest infestations, the palm is highly nutritious, considered a PANC (Non-Conventional Food Plant), being rich in vitamins, proteins and minerals. Despite its relevance, its consumption in the diet human health is still not widely encouraged, contributing to the stigma of being exclusively a food for livestock in the Brazilian Northeast. However, in certain regions of Brazil, such as the Sertão of Bahia and Chapada Diamantina, the sprout of Palm is part of the population's diet and is even sold in street markets. |
URI: | https://ric.cps.sp.gov.br/handle/123456789/16055 |
Aparece nas coleções: | Trabalhos de Conclusão de Curso |
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