O impacto da síndrome de Burnout nas relações interpessoais e empresariais

Abstract

Atualmente, a Síndrome de Burnout é um problema crescente nas organizações e consequente a exposição a prolongados níveis de estresse no ambiente de trabalho, afetando significativamente, a saúde e o bem-estar dos colaboradores. O estudo tem como objetivo compreender o conhecimento e as percepções referentes às causas, sintomas e aos impactos do burnout nas saúdes física e mental, na qualidade de vida, na produtividade e nas organizações. Esta pesquisa contextualiza a importância da cultura organizacional na prevenção do burnout, destacando sua influência na promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal, enfatizando estratégias como flexibilidade de horários, diversidade, recrutamento adequado e gestão de desempenho. A metodologia adotada incluiu uma revisão bibliográfica, e uma pesquisa de campo qualitativa com uma amostra diversificada de mulheres, abrangendo diferentes aspectos socioeconômicos, como idade, estado civil, escolaridade, tempo de trabalho e renda, para uma compreensão abrangente do impacto do burnout. A análise dos dados revelou que, a maioria das participantes possuía um conhecimento moderado sobre a síndrome, destacando sintomas e causas relacionadas ao burnout. Houve uma percepção generalizada sobre sua relevância como um problema significativo de saúde, sendo considerado subestimado, mas com impactos elevados na vida e na produtividade das pessoas. A pesquisa também revelou uma insatisfação quanto ao fornecimento de recursos adequados para sua prevenção e tratamento por parte das instituições acadêmicas e dos empregadores, apontando para a necessidade de melhorias nessa área. A diversidade de resultados reflete diferentes níveis de conscientização e compreensão do burnout entre as participantes, destacando a importância de programas educacionais e de conscientização para lidar com essa síndrome no ambiente de trabalho.

Currently, Burnout Syndrome is a growing problem within organizations, stemming from prolonged exposure to high levels of stress in the work environment, significantly affecting the health and well-being of employees. This study aims to comprehend the knowledge and perceptions concerning the causes, symptoms, and impacts of burnout on physical and mental health, quality of life, productivity, and organizations. The research contextualizes the importance of the organizational culture in preventing burnout, emphasizing its influence on promoting a healthy balance between work and personal life. It underscores strategies such as flexible scheduling, diversity, appropriate recruitment, and performance management. The methodology adopted included a literature review and qualitative field research with a diverse sample of women, encompassing various socio-economic aspects such as age, marital status, education, work experience, and income, for a comprehensive understanding of the impact of burnout. Data analysis revealed that the majority of participants had a moderate understanding of the syndrome, highlighting symptoms and burnout-related causes. There was a widespread perception regarding the relevance of burnout as a significant health issue, considered underestimated but with substantial impacts on people's lives and productivity. The research also unveiled dissatisfaction regarding the insufficient provision of adequate resources for burnout prevention and treatment by academic institutions and employers, indicating the need for improvements in this area. The diversity of results reflects varying levels of awareness and understanding of burnout among participants, emphasizing the importance of educational programs and awareness initiatives to address this syndrome in the workplace.