Avaliação do potencial de cobre (II) utilizando biocompósito de bagaço de cana-de-açúcar e magnetita

Abstract

Biocompósitos produzidos a partir de bagaços já são foco frequente de estudos químicos devido ao seu alto custo-benefício além de serem um tipo de resíduo imensamente reutilizável, com inúmeras possibilidades para tal. A cana-de-açúcar, Saccharum officinarum, planta pertencente à família Poaceae, possui um resíduo de moagem em forma de biomassa, com grande porosidade, área de contato e capacidades hidrofóbicas, o que o torna extremamente atrativo em relação às suas capacidades para potencial retenção de componentes na água. Este projeto perseguiu a produção de um biocompósito simples a partir do bagaço da cana-de-açúcar e da magnetita, mineral magnético formado pelos óxidos de ferro(II) e de ferro(III), no intuito de determinar o seu potencial na adsorção de cobre em águas contaminadas. Desta forma, foi produzido um compósito na forma de partículas, contendo bagaço de cana-de-açúcar termicamente tratado e magnetita precipitada no mesmo. Foram realizados 3 ensaios de adsorção com o biocompósito em solução de cobre a 60 ppm, cada ensaio teve duração de 10 minutos, as amostras foram, em seguida, analisadas por meio de espectrofotometria para verificação de mudança da concentração de cobre. Posteriormente foram realizados cálculos para verificação dos resultados e comparação com referencial da literatura.

effectiveness besides being an immensely reusable type of waste, with numerous possibilities for such. Sugarcane, Saccharum officinarum, a plant belonging to the Poaceae family, has a milling residue in the form of biomass, with high porosity, contact area and hydrophobic capacities, which makes it extremely attractive with regard to its capabilities for potential retention of components in water. This project pursued the production of a simple biocomposite from sugarcane bagasse and magnetite, a magnetic mineral formed by Iron Oxides II and III, in order to determine its potential for copper adsorption in contaminated water. In this way, a composite was produced in the form of particles, containing thermally treated sugarcane bagasse and magnetite precipitated in it. Three adsorption tests were performed with the biocomposite in a 60-ppm copper solution, each test lasting 10 minutes. The samples were then analyzed by spectrophotometry to verify the change in copper concentration. Subsequently, calculations were performed to verify the results and comparison with literature references.