Impacto da alimentação na saúde mental infantil

Abstract

Este trabalho aborda a importância da alimentação saudável durante a infância e adolescência, destacando sua relação direta com a saúde física e mental. Sabe-se que a alimentação impacta diretamente o desenvolvimento físico, cognitivo e emocional. A qualidade nutricional influencia diretamente no desempenho acadêmico e no bem- estar mental dos estudantes, enquanto o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados e ricos em gorduras saturadas, como frituras e fast food, tem sido associado a um aumento no risco de desenvolver transtornos mentais, incluindo ansiedade e depressão. O objetivo do trabalho foi promover a educação alimentar visando estimular o consumo de alimentos que auxiliam na saúde mental de crianças e adolescentes. Através de uma pesquisa com adolescentes e crianças, foi possível identificar os hábitos alimentares mais comuns, o nível de conhecimento sobre o tema e as influências externas, como a família e as redes sociais. Após a obtenção das respostas foi entregue um folder a fim de educar as crianças e adolescentes sobre quais alimentos consumir e quais evitar para manter a saude mental. Os resultados mostram que, apesar de certo conhecimento sobre o que é uma alimentação saudável, muitos jovens ainda enfrentam dificuldades para manter uma rotina equilibrada, seja por falta de incentivo familiar, acesso a alimentos saudáveis ou influência digital negativa. Conclui-se que a educação nutricional é fundamental nesse período da vida, e que o ambiente escolar tem papel essencial na formação de hábitos alimentares conscientes e duradouros.

This paper addresses the importance of healthy eating during childhood and adolescence, highlighting its direct relationship with physical and mental health. It is known that diet directly impacts physical, cognitive, and emotional development. Nutritional quality directly influences academic performance and students' mental well-being, while excessive consumption of ultra-processed foods and those high in saturated fats, such as fried foods and fast food, has been associated with an increased risk of developing mental disorders, including anxiety and depression. The aim of the paper was to promote nutritional education to encourage the consumption of foods that support the mental health of children and adolescents. Through research with adolescents and children, it was possible to identify the most common eating habits, the level of knowledge on the subject, and external influences, such as family and social media.After obtaining the responses, a brochure was handed out to educate children and adolescents about which foods to consume and which to avoid in order to maintain mental health. The results show that, despite some knowledge about what constitutes a healthy diet, many young people still face difficulties in maintaining a balanced routine, whether due to a lack of family encouragement, access to healthy foods, or negative digital influence. It is concluded that nutritional education is essential during this stage of life, and that the school environment plays a crucial role in shaping conscious and lasting eating habits.