O impacto da inteligência emocional na liderança corporativa: um levantamento com profissionais de São Carlos e Ibaté

Abstract

Este artigo tem como objetivo investigar a influência da inteligência emocional na prática da liderança, onde os desafios são particularmente intensos, como a pressão por resultados, equipes diversas e transformações aceleradas. Para isso, foi aplicado um questionário direcionado a colaboradores de empresas pertencentes ao setor industrial e tecnológico, localizadas em São Carlos e Ibaté. A seleção dos participantes se deu por amostragem não probabilística por conveniência, considerando a disponibilidade e o interesse dos funcionários em colaborar com o estudo. A pesquisa contou com a participação voluntária de 48 pessoas. Os resultados mostram que, embora existam líderes que já adotam comportamentos condizentes com essa competência, como empatia, escuta ativa, controle emocional e incentivo ao diálogo, ainda há uma presença significativa de lideranças que demonstram dificuldades em lidar com emoções próprias e alheias, especialmente em momentos de pressão e conflito. Conclui-se que a inteligência emocional, quando incorporada de forma intencional à prática da liderança, contribui não apenas para o desenvolvimento pessoal do gestor, mas também para a construção de um ambiente de trabalho mais ético, colaborativo e produtivo.

This paper aims to investigate the influence of emotional intelligence on leadership practices, particularly in contexts where challenges are intense, such as the pressure for results, diverse teams, and rapid transformations. To this end, a questionnaire was administered to employees of companies in the industrial and technological sectors located in São Carlos and Ibaté. Participants were selected through non-probability convenience sampling, based on the availability and willingness of employees to contribute to the study. A total of 48 individuals voluntarily participated in the research. The results indicate that, although some leaders already exhibit behaviors aligned with emotional intelligence, such as empathy, active listening, emotional regulation, and encouragement of dialogue, there remains a significant number of leaders who struggle to manage their own emotions and those of others, especially under pressure or during conflict. It is concluded that when emotional intelligence is intentionally integrated into leadership practices, it contributes not only to the personal development of the leader but also to the creation of a more ethical, collaborative, and productive work environment.