Avaliação do potencial da borra de café na remoção de íons cobre (Cu+2) por adsorção

Abstract

A crescente contaminação dos corpos d’água por metais pesados, como o íon cobre (Cu²⁺), exige alternativas sustentáveis e eficazes para o tratamento de efluentes. Neste contexto, o presente trabalho avaliou a eficiência da borra de café como biossorvente natural na remoção de íons Cu²⁺ de soluções aquosas. Foram considerados fatores como morfologia, porosidade e grupos funcionais presentes no material, os quais influenciam diretamente nos mecanismos de adsorção (SILVA et al., 2021; BOLIGON, 2015). Ensaios laboratoriais foram conduzidos utilizando soluções de CuSO₄·5H₂O em concentrações pré-estabelecidas, com tempo de contato reduzido e posterior análise por espectrofotometria. Os resultados indicaram uma eficiência média de remoção acima de 40%, evidenciando o potencial da borra de café como um adsorvente de baixo custo e viável ambientalmente (CARVALHO, 2021; RSD JOURNAL, 2024). A utilização deste resíduo urbano se alinha aos princípios da economia circular, promovendo uma alternativa ecologicamente correta para o gerenciamento de poluentes metálicos (IBEAS, 2025; REASE, 2023).

The increasing contamination of water bodies by heavy metals, such as copper ions (Cu²⁺), demands sustainable and effective alternatives for effluent treatment. In this context, this study evaluated the efficiency of spent coffee grounds as a natural biosorbent for the removal of Cu²⁺ ions from aqueous solutions. Factors such as morphology, porosity, and the presence of functional groups in the material, which directly influence the adsorption mechanisms, were considered (SILVA et al., 2021; BOLIGON, 2015). Laboratory tests were conducted using CuSO₄·5H₂O solutions at predefined concentrations, with short contact time and subsequent analysis by spectrophotometry. The results indicated an average removal efficiency above 40%, highlighting the potential of coffee grounds as a low-cost and environmentally feasible adsorbent (CARVALHO, 2021; RSD JOURNAL, 2024). The use of this urban waste aligns with the principles of circular economy, offering an environmentally sound alternative for managing metal pollutants (IBEAS, 2025; REASE, 2023).