A importância do atendimento humanizado no SUS: desafios e perspectivas

Abstract

Este trabalho aborda a humanização no atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS), com foco nas unidades de saúde do município de Americana, São Paulo. A pesquisa exploratória, de delineamento bibliográfico e qualitativo, investiga as práticas e desafios da humanização no SUS por meio da aplicação de questionários com profissionais de saúde. O SUS, criado pela Constituição Federal de 1988, fundamenta-se nos princípios da universalidade, integralidade e equidade, garantindo acesso gratuito e igualitário à saúde para toda a população. A Política Nacional de Humanização (PNH), instituída em 2003, busca promover um atendimento ético, acolhedor e participativo, integrando avanços técnicos a práticas que valorizam o acolhimento, a gestão participativa, a valorização dos profissionais e a autonomia dos pacientes. A estrutura de saúde pública de Americana contempla diversas unidades, incluindo Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Pronto Atendimento, Hospital Municipal e Centros de Atenção Psicossocial, alinhando-se aos princípios do SUS e às diretrizes para o atendimento humanizado. Programas locais, como o “Humaniza SUS Americana”, reforçam a importância da humanização para melhorar a qualidade do atendimento, reduzir o tempo de espera e fortalecer a relação entre profissionais e usuários. A análise qualitativa permite compreender as percepções dos profissionais e as condições institucionais para a efetivação da humanização, contribuindo para o aprimoramento contínuo dos serviços de saúde no município.

This study addresses the humanization of care within the Brazilian Unified Health System (SUS), focusing on health units in the municipality of Americana, São Paulo. The exploratory research, with a bibliographic and qualitative design, investigates the practices and challenges of humanization in the SUS through questionnaires applied to health professionals. The SUS, established by the 1988 Federal Constitution, is based on the principles of universality, comprehensiveness, and equity, ensuring free and equal access to healthcare for the entire population. The National Humanization Policy (PNH), instituted in 2003, aims to promote ethical, welcoming, and participatory care, integrating technical advances with practices that value reception, participatory management, professional appreciation, and patient autonomy. Americana’s public health structure includes various units, such as Basic Health Units, Emergency Care Units, the Municipal Hospital, and Psychosocial Care Centers, aligning with the SUS principles and guidelines for humanized care. Local programs, such as “Humaniza SUS Americana,” emphasize the importance of humanization to improve care quality, reduce waiting times, and strengthen the relationship between professionals and users. Qualitative analysis allows for understanding professionals’ perceptions and the institutional conditions for implementing humanization, contributing to the continuous improvement of health services in the municipality.