Greening

Abstract

Encontrado pela primeira vez na Ásia, há mais de 100 anos, identificado no Brasil em 2004 e presente em todas as regiões citrícolas paulistas e pomares de Minas Gerais e Paraná, se tornouproblema da citricultura brasileira. Com a constatação das bactérias Candidatus Liberibacter americanus em 2004 e Candidatus Liberibacter Asiaticus em 2005, o inseto transmissor se tornou a praga número um dos citros. A pesquisa constatou que o controle da doença deve ser regional e medidas de controle têm sido adotadas como: amostragem de D. citri em armadilhas adesivas amarelas, nas bordaduras dos talhões e na periferia dos pomares; aplicações de inseticidas sistêmicos em tronco e em mudas ou em pomares em formação; pulverizações sistemáticas com inseticidas, com ausência de D. Citri nas amostragens; liberação de Tamarixia radiata, parasitoide de ninfas de D. citri, em áreas abandonadas, plantio de pomares com bordas adensadas buscando erradicação de plantas sintomáticas e tratamento inseticida. Mesmo com controle do vetor a incidência de HLB em laranjeiras, aumentou o percentual no estado de São Paulo e na região do Triangulo Mineiro. Dados de 2017 mostram que a doença tem maior incidência e severidade em árvores mais velhas e é bastante diferente entre as regiões produtoras. Na região sul do estado de São Paulo a incidência foi superior a 30% enquanto no Triangulo Mineiro abaixo de 1%. Há componentes climáticos e regionais que permitem a produção econômica de citros mesmo com HLB, assim, áreas de clima desfavorável à doença permitem a sobrevivência da citricultura.

Found for the first time in Asia over 100 years ago, identified in Brazil in 2004 and present in all citrus regions of São Paulo and orchards in Minas Gerais and Paraná, it has become a problem for Brazilian citrus production. With the discovery of Candidatus Liberibacter americanus in 2004 and Candidatus Liberibacter Asiaticus in 2005, the transmitting insect became the number one pest of citrus. The research found that the control of the disease must be regional and control measures have been adopted, such as: sampling of D. citri in yellow adhesive traps, in the borders of the plots and in the periphery of the orchards; applications of systemic insecticides on trunks and seedlings or in orchards in formation; systematic spraying with insecticides, with absence of D. Citri in the samples; release of Tamarixia radiata, a parasitoid of D. citri nymphs, in abandoned areas, planting of orchards with dense borders seeking the eradication of symptomatic plants and insecticide treatment. Even with vector control, the incidence of HLB in orange trees increased the percentage in the state of São Paulo and in the Triangulo Mineiro region. 2017 data show that the disease has a higher incidence and severity in older trees and is quite different between producing regions. In the southern region of the state of São Paulo, the incidence was above 30% while in Triangulo Mineiro it was below 1%. There are climatic and regional components that allow the economic production of citrus even with HLB, thus areas with an unfavorable climate for the disease allow the survival of citrus farming.