Análise crítica das matérias-primas utilizadas em maquiagens verdes

Abstract

Nos últimos anos, importantes mudanças alteraram as preferências dos consumidores de cosméticos e maquiagens. A preocupação com questões ambientais e sociais têm impulsionado novos comportamentos. Além de estarem orientados ao menor impacto ambiental, os consumidores que buscam produtos veganos e naturais também estão atentos ao uso de componentes químicos nocivos à saúde. Com isso há empresas no mercado cosmético investindo cada vez mais em formulações com matérias-primas naturais, não oriundas e nem testadas em nenhum animal, focando na exclusão, na medida do possível e praticável, todas as formas de exploração e de crueldade contra animais durante todo o processo de idealização, prototipagem, testes e produção de um produto cosmético para abranger e conscientizar cada vez mais o público para esta questão que está sendo cada vez mais discutida e aplicada nas rotinas dos consumidores. O presente trabalho traz levantamento bibliográfico, comparação entre as formulações e apontando quais matérias-primas empregadas se assemelham em bases faciais tradicionais em relação a bases faciais com o selo de certificação vegano (natural e verde) de marcas que representam o mercado e, por fim, verificando a procedência, o grau de toxicidade e se estas matérias-primas são seguras para formulações verdes tanto quanto são para formulações de bases faciais tradicionais já existentes no mercado, concluindo que todas as matérias-primas apontadas, mesmo que algumas destas já tenham sido levantadas como possivelmente não seguras para uso cosmético, por meio de estudos e testes realizados foi comprovado a sua segurança para fins cosméticos.

In recent years, important changes have altered consumer preferences for cosmetics and makeup. The concern with environmental and social issues has driven new behaviors. In addition to being oriented towards the lowest environmental impact, consumers looking for vegan and natural products are also aware of the use of chemical components that are harmful to health. As a result, companies in the cosmetic market are increasingly investing in formulations with natural raw materials, not originating from or tested on any animal, focusing on excluding, as far as possible and practicable, all forms of exploitation and cruelty against animals during the entire process of idealization, prototyping, testing and production of a cosmetic product to cover and make the public more and more aware of this issue that is being increasingly discussed and applied in consumers' routines. The present work brings a bibliographic survey, comparison between the formulations and pointing out which raw materials used are similar in traditional face foundations in relation to face foundations with the vegan certification seal (natural and green) of brands that represent the market and, finally, verifying the origin, the degree of toxicity and if these raw materials are as safe for green formulations as they are for formulations of traditional face foundations already on the market, concluding that all the raw materials mentioned, even if some of these have already been raised as possibly unsafe for cosmetic use, through studies and tests carried out, its safety for cosmetic purposes has been proven.