Quantificação da atividade antioxidante total da Jurema Preta (Mimosa tenuiflora), a partir do método indígena

Abstract

A mimosa tenuiflora, conhecida pelo nome popular Jurema Preta, é uma árvore arbustiva da família fabaceae, é originária do nordeste brasileiro sendo muito utilizada em rituais por povos indígenas e afro-brasileiros como fonte de cura, possibilitado pelos compostos antioxidantes presentes na planta, substâncias estas que possuem a capacidade de evitar o estresse oxidativo causado pelos radicais livres. O objetivo do presente trabalho foi quantificar a atividade antioxidante total (AAT) da Jurema Preta, para a comprovação do uso medicinal da planta a partir do método indígena, proveniente de uma amostra aquosa. Com a utilização do radical livre DPPH (2,2-difenil-1-picrilhidrazil), em metodologias originadas por Brand Willians em 1995, possibilitou-se os ensaios experimentais para tais realizações. Os extratos de Jurema Preta foram preparados a partir de três diluições diferentes de concentrações 0,5 mg. L-1, 1 mg. L-1 e 2 mg. L-1, sendo misturadas a uma solução de 0,05 mmol. L-1 de DPPH, onde foram levadas para leitura em espectrofotômetro a 515nm. Com base nas leituras foi analisado que, a degradação do radical DPPH era maior em amostras mais concentradas, assim denominando sua utilização para tal experimento. Com cálculo de AAT foi comprovado o valor de 3,97 como EC50, obtendo-se 0,376 antioxidantes em grama de M. tenuiflora por grama de DPPH.

The mimosa tenuiflora, known by the popular name Jurema Preta, is a shrubby tree of the fabaceae family, originally from the Brazilian northeast and is widely used in rituals by indigenous and Afro-Brazilian peoples as a source of healing, made possible by the antioxidant compounds present in the plant, substances those that have the ability to avoid oxidative stress caused by free radicals. The objective of the present work was to quantify the total antioxidant activity (AAT) of Jurema Preta, to prove the plant's medicinal use from the indigenous method, from an aqueous sample. With the use of the free radical DPPH (2,2-diphenyl-1-picrylhydrazyl), in methodologies originated by Brand Williams in 1995, experimental tests were made possible for such realizations. Jurema Preta extracts were prepared from three different dilutions of 0.5 mg. L-1, 1 mg. L-1 and 2 mg. L-1 concentrations, being mixed with a 0.05 mmol solution. L-1 of DPPH, where they were taken for reading in a spectrophotometer at 515nm. Based on the readings, it was analyzed that the degradation of the DPPH radical was greater in more concentrated samples, thus naming its use for such an experiment. With the calculation of AAT, the value of 3.97 was confirmed as EC50, obtaining 0.376 antioxidants in gram of M. tenuiflora per gram of DPPH