Principais patologias psiquiátrica que acometem os profissionais de enfermagem na unidade de urgência e emergência

Abstract

A saúde mental dos enfermeiros tem sido um tema recorrente nas discussões acadêmicas contemporâneas, dado que esses profissionais enfrentam constantemente demandas físicas, emocionais e psicológicas desafiadoras em sua prática diária. Vários estudos indicam que aspectos como alta carga de trabalho, extensas jornadas, o contato frequente com sofrimento e morte, bem como a ausência de reconhecimento e condições de trabalho deficientes, desempenham um papel crucial no comprometimento da saúde mental dessa profissão. Estudos qualitativos e quantitativos mostram que problemas como ansiedade, depressão, estresse no trabalho e síndrome de burnout são bastante comuns entre enfermeiros e técnicos de enfermagem. Ademais, a literatura ressalta o aparecimento de outras condições psiquiátricas, como distúrbios do sono e oscilações de humor, frequentemente relacionadas a salários inadequados e à falta de políticas institucionais que promovam o bem-estar psicológico. Nesse contexto, é fundamental elaborar estratégias que visem a promoção da saúde mental dos profissionais de enfermagem. Algumas iniciativas recomendadas incluem a valorização do trabalho realizado por esses profissionais, a implementação de programas de apoio psicológico, a melhoria das condições laborais e o fortalecimento das redes de apoio, ações que podem contribuir para o equilíbrio emocional e a excelência na assistência aos pacientes.

The mental health of nursing professionals has become a growing concern, driven by the physical, emotional, and psychological demands inherent in clinical practice. This study investigates the impacts of work overload, exhausting work schedules, constant exposure to human suffering, precarious working conditions, and lack of institutional support on nurses and nursing technicians. Using a qualitative and quantitative approach, based on literature reviews and empirical data, high rates of anxiety, depression, occupational stress, and burnout syndrome were identified, aggravated by the absence of psychological support policies. The results highlight that these factors not only compromise individual well-being and quality of life but also affect the effectiveness of care provided to patients. It is concluded that there is an urgent need for investments in mental health promotion strategies, including professional recognition, implementation of institutional psychological support programs, improvement of working conditions, and strengthening of support networks, aiming to preserve the balance of these professionals and optimize healthcare.