Postura profissional na assistência ao paciente paliativo em estágio terminal

Abstract

Este estudo teve como objetivo avaliar o nível de compreensão dos alunos do curso técnico de enfermagem quanto à relevância da postura profissional na assistência a pacientes em estágio terminal. A pesquisa surgiu da percepção de um descompasso entre a teoria aprendida em sala de aula e a prática assistencial humanizada nos ambientes de estágio. Por meio de abordagem hipotético-dedutiva, com levantamento bibliográfico e aplicação de questionário a 57 alunos, os resultados evidenciaram que, embora haja avanços ao longo da formação, ainda persistem dificuldades significativas no campo emocional, ético e comunicacional. Os dados revelaram a carência de preparo para lidar com a finitude, além da necessidade urgente de maior ênfase nos cuidados paliativos desde os primeiros módulos da formação. Conclui-se que a formação técnica deve ampliar sua abordagem, incluindo competências como empatia, escuta ativa e comunicação compassiva, promovendo assim uma atuação profissional mais sensível, ética e acolhedora frente à terminalidade da vida.

This study aimed to evaluate the level of understanding among nursing technician students regarding the relevance of professional conduct in caring for terminal patients. The research emerged from the observed disconnect between theoretical knowledge acquired in the classroom and humanized care practices in clinical training settings. Using a hypothetical-deductive approach, combined with literature review and a questionnaire administered to 57 students, the results revealed that although progress occurs throughout the training, significant difficulties persist in emotional, ethical, and communication domains. The data highlighted a lack of preparedness to deal with end-of-life issues, as well as an urgent need for greater emphasis on palliative care from the early stages of training. It is concluded that technical education should broaden its approach by incorporating competencies such as empathy, active listening, and compassionate communication, thereby fostering more sensitive, ethical, and welcoming professional practice when confronting life's terminality.