Ressocialização de pessoas com antecedentes criminais no mercado de trabalho

Abstract

O tema abordado no presente trabalho visa uma A realidade de muitos brasileiros que, por escolha ou falta de outra perspectiva, acabam entrando no mundo do crime. Hoje, entende-se que, com uma escassez crescente de oportunidades no mercado de trabalho para pessoas com mão de obra especializada, e com uma grande população encarcerada, essa situação se a poderiam vir a se profissionalizar. O objetivo do presente estudo é descrever o ponto de vista de pessoas que tiveram antecedentes criminais no mercado de trabalho, verificando se há vagas para elas, bem como elucidar onde podem ser inseridas e, qual tipo de função irão exercer dentro desse mercado. Em contrapartida, foi desenvolvido um estudo explicando se essa massa carcerária realmente detém o foco na mudança de realidade, que permite ter uma vida longe das celas, ou se a oportunidade que lhes for dada será descartada. Conclui-se que a questão do tema citado é muito forte dentro do trabalho. Questões como essas somente poderão ser respondidas através da pesquisa elaborada em empresas e a massa carcerária. Foi entrevistado um detento que respondeu, e duas empresas de Franca, uma que apoia a contratação desse público e, outra que não apoia. As empresas não têm os nomes divulgados por uma questão de ética profissional, e muito menos o detento. O trabalho não tem o intuito de apresentar de forma que seja tendencioso para nenhum dos lados da pesquisa, buscando trazer a relação entre os dois, para que um dia talvez, sejam reintegrados, e as empresas tenham maior mão de-obra.

The theme addressed in this work aims to address the reality of many Brazilians who, by choice or lack of another perspective, end up entering the world of crime. Today, it is understood that, with a growing scarcity of opportunities in the job market for people with specialized labor, and with a large incarcerated population, this situation could become professionalized. The objective of this study is to describe the point of view of people who have a criminal record in the job market, checking whether there are vacancies for them, as well as elucidating where they can be inserted and what type of role they will perform within this market. On the other hand, a study was developed explaining whether this prison population really focuses on changing their reality, which allows them to have a life away from their cells, or whether the opportunity given to them will be discarded. It is concluded that the issue of the aforementioned theme is very strong within the work. Questions like these can only be answered through research carried out in companies and the prison population. A detainee who responded was interviewed, as well as two companies in Franca, one that supports the hiring of this public and the other that does not. The names of the companies are not disclosed for reasons of professional ethics, much less the detainee. The work does not intend to present it in a way that is biased towards either side of the research, seeking to bring out the relationship between the two, so that one day perhaps, they will be reintegrated, and companies will have a larger workforce.