Fitorremediação: o uso da alyssum serpyllifolium ssp. lusitanicum como solução para solos contaminados com metais pesados.

Abstract

A contaminação do solo por metais pesados é uma preocupação cada vez maior devido à intensificação das atividades industriais, agrícolas e de urbanização. Esses metais, como níquel, zinco e cádmio, podem ser liberados no solo através de processos como mineração, descarte inadequado de resíduos industriais e uso excessivo de fertilizantes agrícolas. Quando entram em contato com o solo, esses metais podem persistir por longos períodos, afetando a qualidade do solo e da saúde das plantas, animais e seres humanos que dependem desses recursos. Existem medidas eficazes para enfrentar esse problema, uma delas é a fitorremediação que é uma técnica de remediação ambiental que utiliza plantas para extrair, acumular ou degradar contaminantes presentes no solo. No caso de metais pesados, algumas plantas têm a capacidade natural de absorver esses elementos em suas raízes e acumulá-los em suas partes aéreas, outras plantas podem estabilizar os metais em seus tecidos ou promover sua volatilização ou degradação, contribuindo para a descontaminação do solo. Essas plantas acumuladoras de metais pesados são chamadas de hiperacumuladoras e têm a capacidade de tolerar altas concentrações de metais sem sofrer danos significativos, um exemplo de planta hiperacumuladora de metais pesados é a Alyssum ssp. Essa planta, é acumuladora única do Níquel (Ni) em contato com a Rizosfera, mostrando-se obter bastante eficácia na fitorremediação como solução para solos contaminados. O presente estudo abordará a Alyssum serpyllifolium ssp. lusitanicum como planta responsável por remover metais pesados do solo sem contaminar o meio ambiente.